sábado, 3 de junho de 2017

Paciência


Parei pra pensar um pouco mais a fundo à respeito da paciência.
E cheguei à conclusão do quanto ela não é só uma simples palavra.
De quantos significados ela possui e à quantos caminhos ela nos leva.

Paciência: Paz + Ciência.
A Paz vem de emoções.
E a Ciência é aquilo que preciso entender, é aquilo que precisa ser estudado.

Todos nós podemos desenvolver a paciência e alcança-la. 
Para isso, é preciso termos autoconhecimento de nós mesmos.
Essa é uma virtude que precisa ser desenvolvida por cada um de nós.

É um exercício diário.
É nos policiar todos os dias, a cada momento.

A vida, cobra muito de nós.
Nós, cobramos muito dos outros.
Mas, muitas vezes, esquecemos de nos colocar no lugar do outro.

Precisamos aprender a aceitar os erros com mais tranquilidade.
Com menos agressividade e austeridade. 

Aprendi que revidar, nem sempre é a melhor opção.
Na maioria das vezes, é um erro não ter paciência e compreensão.

Mais de uma vez já me disseram que quanto mais pedimos "paciência" a Deus, mais situações aparecerão para nos provar e nos testar.
Sendo em relacionamentos, trabalho, supermercado, no trânsito, em família.
Enfim!

Certa vez, eu li que a Paciência, é como um Jardim:
Um Jardim, começa com um pedaço de terra onde você joga algumas sementes, rega, cuida e deixa os raios de sol agir.
No começo, parece que nada vai acontecer, mas, com o tempo, se você continuar regando, cuidando, tendo a paciência de esperar, o Jardim, vai mudar, vai crescer e florescer.
Assim é a nossa mente!
Com impaciência e descaso não conseguimos colher nada de bonito e positivo.
Teremos apenas ervas daninhas ocupando nosso espaço que é valioso demais, impedindo que belas flores possam florescer e colorir o nosso jardim da vida.

E, pra finalizar, vou contar uma breve história que assisti em um emocionante vídeo há pouco tempo atrás.
Nele, havia um banco embaixo de uma árvore, onde estavam sentados um senhor e um rapaz.
O senhor aponta a uma direção e pergunta serenamente:
- O que é aquilo?
E o rapaz, lendo seu jornal, responde pacientemente:
- É um pardal, papai!
E ele, novamente, pergunta, apontando ao pássaro:
- O que é aquilo?
E o rapaz responde:
- É um pardal.
E ele, em seguida, pergunta:
- O que é aquilo?
E o rapaz, furioso, responde impacientemente:
- É um PARDAL!!! P-A-R-D-A-L!
O senhor se levanta, vai até o interior da casa e volta com um caderno em suas mãos.
Se senta calmamente no banco, entrega o livro ao rapaz e pede que ele leia.
- Leia em voz alta. - disse o pai.
E o rapaz, então, assim o faz:
- "Hoje o meu filho mais novo que fez três anos há poucos dias, estava sentado comigo no Parque quando um pardal pousou na nossa frente. Meu filho me perguntou 21 vezes o que era aquilo e eu respondi todas as 21 vezes que aquilo era...
Um pardal!
Eu o abracei a cada vez que me fez a mesma pergunta, sem ficar zangado, sentindo carinho pelo meu inocente garotinho."

Isso serve de lição para nós.

Pra você que está lendo.
Pra mim que estou escrevendo.
Que, por tantas vezes, perdemos a paciência com tantas coisas.
Coisas pequenas, coisas banais.
Coisas insignificantes, que não são nada demais.
Muitas vezes, perdemos a paciência com tantas pessoas.
Desconhecidas, conhecidas, amigas, amadas.
Nos irritamos.
Mas acabamos magoando. Muitas vezes, sem querer, nem perceber.

Que fique a reflexão.
Para que consigamos trabalhar, nos policiar, exercitar e conseguir praticar:

A Paciência!


Renata Galbine!

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