quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Desafios Constantes


A vida pega pesado, né?!
Ela não mede esforços.

Ela te testa diariamente.
Frequentemente.
Como se fosse um jogo.
E a cada fase parece ficar mais desafiador.
Às vezes, até, mais torturante.

Ela não para nem por um instante.

Você sorri.
Se alegra.
Fica feliz.

Num piscar de olhos, quando se dá conta, está ela colocando mais dívidas na sua conta.
Ou seríamos nós mesmos quem colocamos na dela?

E ao pagar, é tão pesado.
Nem sempre enxergamos o caminho.
A solução.
O que devemos fazer.
Como devemos nos posicionar.

Nos sentimos perdidos.
Fracos.
Derrotados.
Limitados.

Presos em correntes que não vemos.
Mas nos assolam.

A pressão é grande.
A exaustão também.
Às vezes vem até a escuridão.

A vida pega pesado, sim.
Brinca com a gente como se fosse um jogo de braço.
Empurra com força.
Testa sem dó.
Luta com determinação.

E se a gente piscar, fraquejar, pensar em desistir.
Estamos no chão.

De onde vem tanta força da vida?

Por que, ainda assim, lutamos por ela sem deixá-la por vencida?

Será que é mesmo muito dura ou nós é quem acabamos sendo fracos demais para enfrenta-la?

Renata Galbine!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Arrependimento


Você sabe o que é arrependimento?

Arrependimento é não viver.

Não falar.
Não se permitir expressar.
Nem tentar.

É viver sem saber se teria dado certo.
Que caminho teria tomado.
Que futuro teria dado.

É ficar com a dúvida.
É carregar o "e se...".
É não se desprender, simplesmente, por não ter se permitido viver.

Por não ter acertado.
Mas também não ter errado.
Por não ter zerado todas as vontades.
Planos.
Possibilidades.

É carregar o incerto.
É carregar a dúvida.
É carregar a curiosidade.
Quem sabe, carregar até a culpa.

Arrependimento pesa.

E é por isso que eu tento.
Arrisco.
Me jogo.
Vivo.

Posso me exceder em palavras.

Em momentos.
Em sentimentos.
Em sorrisos.

Lágrimas.
Expectativas.
Sonhos.
Planejamentos.

Posso me exceder com tudo isso e muito mais que eu não seria capaz de mensurar.

Mas eu jamais me arrependeria pela falta.

Pela ausência.
Pela vontade "de"...

Porque quem é feito por inteiro, não sabe e nem consegue viver nada pela metade.

Não permita se arrepender.
Mesmo que seja para errar.
Você vai aprender.

Enquanto houver vida:
- Se permita viver!


Renata Galbine!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Minha Sereia


Ei, Garoto...

Você me dá vontade de você.
Deixa eu te querer.

Te pegar pra valer.
Deixar acontecer.

Andar pela praia.
Sentir a água bater.

Andar pela noite.
Sentir a brisa chegar.

Andar de mãos dadas.
Sem nem ver a hora passar.

Tocar sua pele.
Sentindo seu cheiro, ouvindo o barulho do mar.

Sentir sua boca.
Te beijar e te fazer suspirar.

Segurar sua nuca.
Sentindo sua pele esquentar.

Olhar seu olhar.
Sem uma palavra dizer, entender tudo o que tá com vontade de me falar.

O vento que me despenteia.
Seu beijo que me incendeia.

Naquele céu estrelado.
De noite de Lua Cheia.

Na areia, fizemos ninho.
Onde passamos a madrugada grudados.
Se amando. Bem juntinhos.

Achei que te ganharia.
Mas é você que me sacaneia.

Ao amanhecer, de conchinha, você me acorda.
Me vira.
Me beija.
E pergunta:

- "Garota. Quer ser minha Sereia?!"


Renata Galbine!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

O Ritmo Mudou


Mudou o ritmo.
Mudaram os passos.
Mudou o compasso.

Mudou o cheiro.
Mudou o beijo.
Mudou o jeito.

Agora vai dar praia.
Agora eu tô na onda.

Agora o ritmo é leve e livre.

A rotina é desorganizada.
Mas parece que cheguei pra colocar ordem nessa casa.
No seu mundo.
E você no meu.
Que não está tão diferente do seu.

Alma livre.
Corajosa.
Despretensiosa.
Liberta.

Como um pássaro no céu.
Que pode voar como quiser.
E pra onde tiver vontade.

Carrega desejos simples.
Mas apresenta pensamentos tão complementares.

Como um chapéu de mágico, a cada dia surge com algo que me surpreende e me prende.

E nesse ritmo eu tenho me deixado levar.
Sendo conduzida.
Mesmo você dizendo não saber dançar.

Mal imagina você tudo o que quero te ensinar.

Às vezes, te vejo tão homem.
Às vezes, tão menino.

Te vejo tão firme e forte.
Bem como já te vi frágil feito um passarinho perdido, sem saber o que fazer e pra onde voar.

Só sei que quero continuar te vendo.
Te tendo.
Te sentindo.
Te olhando.
Te descobrindo.

Voando ao seu lado.
E descobrindo, pouco a pouco.
Sem pressa.
Sem medo.
Nem receio.
A imensidão da vida ao nosso redor!


Renata Galbine!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Foi pelo excesso


Foi pelo excesso.
Não pela falta...

Excesso de amor.
Excesso de querer.
Excesso de prazer.

Foi pelo excesso da pressa.
De se doar.
De cuidar um do outro.
De se amar.

Foi pelo excesso em se expor.
A despreocupação de não esconder.
A tranquilidade de viver.

De não pensar.
De não reparar.
Simplesmente, viver.

Foi pelo excesso...
Da sede de querer um ao outro.
Da frequência de estar junto.

Foi pelo excesso...
De compatibilidades.
De histórias.
De experiências.
De semelhanças infindáveis.
E inimagináveis.

Esse excesso nos cegou.
Nos fez nos perder.
Nos fez perder de viver esse amor.

Porque, não.
Não vivemos...

Experimentamos.
Degustamos.

Estreitamente, tentamos!

Foi pelo excesso...
De medo.
De dúvidas.
De crenças.
De preconceitos.
De devaneios.
De mistérios.

Que te tomou.
Te cegou.
Te levou.
Me levou.
E acabou.

Nos levando a caminhos opostos.
Indispostos a encarar.
A construir.
A conquistar.
E, de fato, nos amar.

Foi pelo excesso!

Renata Galbine!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Se não te assume...


(Texto inspirado na frase da imagem.)

"Ele não me assume, 
E nem me deixa em paz."

E você está esperando o que pra deixa-lo pra trás?

Existem duas escolhas:
A dele. (a)
A sua.

O nosso erro é esperar a escolha do outro...

Acreditando que será a mesma que a nossa.
Acreditando que faria o mesmo que nós.
Acreditando que vai acontecer.

Que vai fazer.
Que vai ser.
Que vai assumir.
Que vai decidir.
Que vai...

E aquilo nunca sai do lugar.

O seu coração vai no céu e volta.
Se revolta.
Se revira.
Se transborda.

E você vai deixar passar algo que não volta:
O Tempo!

Quem quer, faz agora.
Quem quer, assume sem medo.
Sem vergonha, nem preconceito.
Quem quer, não tem dia, nem hora.

Se ele não te assume, mas também não te deixa em paz.
Dê você mesmo a sua própria paz.

O seu lugar.
O seu valor.

Se essa pessoa não te coloca por inteiro na realidade dela.
Não é de verdade!

É fantasia.
É ego.
É hipocrisia.
É egoísmo.
É prejuízo.

Se essa pessoa não te coloca por inteiro na vida dela.
Ela não merece estar e permanecer na sua.
Muito menos.
Tão pouco.
E jamais, pela metade.

Metade é quase resto.
E pra ter resto, é melhor não ter nada.

Priorize a sua paz.
Você não merece ser um "tanto faz".

Se não te assume, não merece o seu pouco.
Seja o seu próprio porto.
Segue em frente.
Sem olhar pra trás.

Quem não te assume, não te merece jamais!


Renata Galbine!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

A Deus 2019


A Deus entrego os meus próximos dias.
A Deus entrego os meus próximos sorrisos.
A Deus entrego as minhas próximas lágrimas.

Entrego as minhas conquistas.
Entrego as minhas perdas.

A Deus confio a mais um ano.
Aos próximos dias.
E aos próximos meses.

A Deus me seguro.
Me fortaleço.
Me ergo pra pedir socorro, ajuda, força.
Me ajoelho pra pedir perdão, pra agradecer, de todo o meu coração.

Mais um ano que começa.
Que não imaginamos o que está por vir.
E o que vai acontecer.

O que vai nos surpreender.
O que vamos ganhar e perder.
O quanto vamos ensinar e aprender.
De que forma vamos encarar os dias e viver.

A Deus entrego os meus caminhos.
As minhas escolhas.
Decisões.

Obstáculos à serem superados.
Dificuldades a serem suportadas.

A Deus confio os dias de alegria.
De conquistas.
De paz.

A Deus entrego a espera dos meus desejos.
Anseios.
Sonhos.
Para que se tornem realidade, se assim for de Sua vontade.

Que o chão seco.
Espinhoso.
Tortuoso.
Tenha ficado, se distanciado e findado na contagem regressiva para esse novo ano.

E que das lágrimas, esse solo tenha sido tratado.
Regado.

Que floresça a paz.
Que floresçam sorrisos.
Que floresça saúde e prosperidade.
Que floresça pessoas e amores de verdade.

A Deus entrego o meu coração.
E a minha vida.


Renata Galbine!