quinta-feira, 16 de maio de 2019

São Tantas As Vezes...


São tantas as vezes que choramos calados.
Omitimos sentimentos guardados.
Oferecemos sorrisos forçados.

São tantas as vezes que respondemos que está tudo bem.

São tantas as vezes que engolimos certas palavras.

São tantas as vezes que fazemos coisas sem querer.
Fazemos sem poder.
Às vezes, até, por fazer.

São tantas as vezes que vamos vivendo por viver.
Sem perceber tantas coisas.
Pequenos detalhes.

São tantas as vezes que damos sem receber.

São tantas as vezes que encaramos os problemas sozinhos.

As dores.
Os medos.
As dificuldades.
Os obstáculos.
E experiências da vida.

São tantas as vezes que achamos que não vamos aguentar.
Que vamos fraquejar.
E nos surpreendemos com a força para continuar.

E continuamos...

Lutando.
Encarando.
Sorrindo.
Chorando.
Perdendo.
Ganhando.
Superando.

São tantas as vezes...

Renata Galbine!

quarta-feira, 15 de maio de 2019


A sensação de estar dentro do hospital e saber que você não está lá fora me esperando, é tão estranha.
Tão angustiante.
Tão vazia e triste.

É estar aqui dentro e pensar que ninguém está lá fora a me esperar.
Pra me abraçar.
Pra me levar pra casa.
Pra me dizer que vai ficar tudo bem.
Pra disfarçar a minha dor, dizendo qualquer coisa boba só pra me fazer sorrir.


E fazia.
Eu sorria.
E aliviava.

Quando eu menos esperava, estava em casa.
No aconchego do meu quarto.
Deitada.

Depois de um tempo, você vinha e me perguntava se eu estava precisando de alguma coisa.

E hoje, o que mais precisava, era que secasse as minhas lágrimas.
Me fazendo sorrir.

Era que me abraçasse.
Sem que o tempo passasse.
E te levasse.
De mim.

É que eu saí do hospital.
E você não estava aqui!


Renata Galbine!

Não sabemos, nem nunca vamos saber.
Os segredos da existência.
Os mistérios da vida.
E cada um de seus desígnios.

"Para morrer, basta estar vivo."
Sim.
Simples assim.

A vida é tão grandiosa.
Justamente, por isso, não cabe em nossas mãos.

Transborda.
Escorre.
E corre a cada segundo.

A cada piscar de olhos.
A cada batimento e suspiro.

Ela corre.
Nos move.
Muitas vezes sem que possamos perceber.
Dar valor.
E ver tudo de maravilhoso que nos acontece.
Nos cerca.
Nos rege.

A vida é, realmente, breve.

Os ponteiros da vida não param.
Nem esperam por nós.

Para que tomemos coragem.
Para que percamos o orgulho.
Para que tenhamos iniciativa.
Para darmos valor a vida.

Ele roda.
Marca.
E sinaliza.
O tempo que já passou.
E não volta.

Não da mesma forma.
Com o mesmo significado.

Sempre saberemos o tempo vivido.
Cada hora.
Segundo.
Que se passaram.

Mas o que está por vir.
Jamais teremos o controle.
A ideia.
A resposta.
A certeza.
Do tempo que nos resta para viver.

A única certeza, é que:

A hora é agora.

Ame.
Cuide.
Perdoe.
Lute.

Conquista.
Valoriza.
Planta.
Eterniza.

Viva!


Renata Galbine!

Tatuei Seu Nome


Eu me lembro de você a cada instante.
A cada momento que vivo.

A cada acontecimento, me lembro.
A cada conquista, eu penso.
O que você estaria pensando.
Sentindo.
Falando.


Se estaria se orgulhando de mim.

Sinto você nos meus passos.
Na minha coragem.
Nas minhas decisões.

Sinto os seus olhos guiando o meu caminho.
Sinto a sua presença enquanto estou dormindo.
Sinto o seu boa noite entrando no meu quarto.
Sinto o seu abraço.

Você está cravado nos meus dias.
Na minha alegria de pensar que tive você como pai.
Como amigo.
Como exemplo.

Por você tenho seguido.
Por você tenho buscado novos motivos.
Novas saídas.
E caminhos.

Por você vou insistir.
Não vou desistir.
Vou ser forte.
E seguir.
Buscando o que a vida tiver pra mim.

Que falta você faz aqui.
É tudo tão estranho.
Tão confuso.
Tão vazio.

Mas tenho tentado.
Me ocupado.
Distraído.
Disfarçado.
E suprido esse vazio.

Não mais nessa dimensão.
Te mantenho em meu coração.

Frequente na minha mente.
Latente nas minhas lembranças.
Presente na minha saudade.

E gravado, eternamente, na minha pele.

Pai! 💚


Renata Galbine!

Não fique com medo...

De mudar de casa.
De mudar de vida.
De seguir em frente.
De mudar a rota.


De experimentar novos sabores.
De se livrar de desamores.
De se arriscar.
De tentar.
De se permitir.

De insistir.
De errar.
Até acertar.

De mudar de estilo.
De trocar o ritmo.
De mudar o compasso.
De seguir novos passos.

Se reinvente.
Tente.
E siga.

Busque aquilo que te incentiva.
E coloque pra cima.

Aquilo que te floresça.
Que te enobreça.
E fortaleça.

A vida é breve demais para temer.
Estamos aqui para viver!


Renata Galbine!

Têm dias que dói mais.

Dói em respirar.
Dói em falar.
Dói mais ainda em lembrar.

Trabalho a respiração minuto pós minuto pra segurar o choro.
Conter as lágrimas.
E manter o sorriso.

Se fosse pra deixar, chorar até ajuda a aliviar.

Mas, no fundo, o que mais preciso é do meu abrigo.
Meu abraço.
Meu porto seguro.
Meu melhor amigo.

Que vazio.
Que falta você faz "não estando" mais aqui comigo.

Custa para a ficha cair.
Às vezes, dá até vontade de desistir.
Mas vou tentando me distrair com o turbilhão de problemas que surgiram desde quando te vi partir.

Às vezes, penso que não vou aguentar.
E, acima disso, que não vou conseguir.

Mas sigo tentando.
Me levantando todas as manhãs.
Enfrentando as pessoas.
Os problemas.
As dores.
E o mundo lá fora.
Da mesma forma que você fez enquanto estava aqui.



Renata Galbine!

quinta-feira, 14 de março de 2019

Vida Breve


Tenho dito.
Tenho visto.
Tenho vivido.
Tenho sentido.

Na pele.
Na alma.
Nos dias.
Nas horas.
No coração.

Breve feito um relógio adiantado.
Disparado.

Breve feito o trem que corre nos trilhos.

Breve feito a brisa que toca o nosso rosto e no segundo seguinte não sentimos mais.

A vida é terremoto.
Tornado.
Que vem feito ventania.
Causa desordem.
Tirando tudo do lugar.

Um dia é festa, alegria.
No outro, é tristeza, nostalgia.

Lembranças de momentos.
Fases.
Flashs.

Sentimentos encubados.
Escondidos.
Mal vividos.

Sorrisos economizados.
Olhares distorcidos.

Palavras não ditas.
Oportunidades perdidas.

O tempo não volta.
A vida não se repete.
Não da mesma maneira.

Perdemos tempo com tanta besteira.

Orgulho.
Egoísmo.
Egocentrismo.

Quantas oportunidades perdidas.
Quanto tempo desperdiçado.
Quanto arrependimento.
Quanta mágoa, remorso, culpa.

Pra que?

A vida tá aí.
Sem dificuldades e sem segredos.

Nós é quem colocamos tantos obstáculos.
E tropeçamos em todos eles.

Fala.
Expressa.
Liga.
Peça.

Se desculpa.
Perdoa.
Se doa.

Olha.
Cuida.
Ama.

A vida está passando...
Viva!


Renata Galbine!

terça-feira, 5 de março de 2019

LUTO


Foi de tristeza.
Foi de frustração.
Foi de nervoso.
Foi de decepção.
Foi de desgosto.

Foi por trabalhar uma vida inteira.
Acordar cedo.
Enfrentar fábricas.
Máquinas.
Graxa.
Barulho.
Cansaço.
Sono.
E chegar onde chegou.
Perdendo tudo aos poucos.
Material.
Sentimental.

Perder o espaço.
Perder a alegria.
Perder o respeito.

Perder a paz.

Foi por estar em uma cidade que ele não gostava.
Aturando uma mulher que ele não mais amava.
E o infernizava dia e noite.
Com agressões verbais.
Humilhações.
Fazendo passar vergonha.
Limitando os seus passos e decisões.

Foi por passar dos 60 e olhar pra trás e achar que nada valeu a pena.
Que lutou, lutou, lutou e pouco conquistou.
Que tanto trabalhou e pouco restou.

Já escrevi.
Já expressei.
Que os olhos dele não tinham mais o mesmo brilho.
Que faltava assunto.
Ânimo pra sorrir, pra fazer, pra tentar.
Pra viver.

Ele chegou a me dizer.
E doeu muito escutar.
Que ele queria desistir.
Que ele não aguentava mais sofrer.

Ele descansou.
A dor terminou.
Ou não.
Mas, ainda assim, é difícil acreditar.
E, principalmente, aceitar.

Que foi como foi.
Nós dois sabemos como.

Uma hora chega o fim.
Mas não tinha que ser assim.

Eu longe de você.
Podendo te ajudar.
E nada fiz.

Você me ligou.
De tanto que a minha mãe te infernizou.
E foi dormir.

Dormir cansado.
Estressado.
Desgastado.
Humilhado.

Sozinho.

Me perdoa, meu pai.
De, pela primeira vez, não ter estado ao seu lado pra te defender.
Te escutar.
Te ajudar.
Te socorrer.

Te salvar.
Te fazer viver.

Não sei como vai ser.
Como vou viver.
Como vou aguentar.
E sobreviver.

Me perdoa.

Obrigada por tanto amor.
Aprendizado.
Dedicação.

Você deu a sua vida por nós.
Aguentando tudo o que aguentou nesses últimos anos.

Você foi homem do começo, até o último suspiro.
Nunca nos virou as costas.
Nunca desistiu de nós.
Nunca nos abandonou.

Tolerou tudo o que tolerou por amor a nós.
E eu tenho total consciência disso.

Ser humano ímpar.
Não tinha quem não gostasse de você.
Pois era muito fácil e leve gostar de você.

Gostava-se de você de graça.
De cara.

Meus agradecimentos são poucos pelo tamanho da gratidão e reconhecimento que você merece.

"Vou jantar. Estou sem jantar desde ontem."
"Os Bambis perderam."
"Aqueles paralíticos do meu time."

A sua corrida aos Domingos.
Os seus programas Sertanejo ao final da noite.
Os seus olhos azuis.
Azul céu.
Onde você está.
Vai ser difícil lidar.
Mas que você esteja em paz.

Finalmente, em paz.
Você mais do que todos nós:
Merece.

Profundamente:
Obrigada.

Eternamente:

Eu AMO VOCÊ!


Renata Galbine!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Olhar que cuida


Sei que muitas pessoas vão me entender.
Vão se identificar.
E vão se lembrar de alguém que tenha o mesmo significado do que vou escrever agora.

Eu estava refletindo a respeito.
Por isso, resolvi falar sobre isso.
Expressando em palavras.

O olhar do meu gato, é uma coisa incrível...

Às vezes, eu até me esqueço que ele não fala.
De tanto que ele diz com os olhos.

É engraçado...

Ele é todo moleque, levado.
Crianção.
Mas quando estou com um problema enorme nas mãos e olho pra ele.
Ele me olha com um olhar sério, expressivo.
Parece estar refletindo sobre o meu problema.
Parece dizer:
- "Eu te entendo, mamãe. É, realmente, muito sério tudo isso."
E aquela tensão, angustia, preocupação, parece até dar uma aliviada.
Me sinto tão encantada.

Quando estou pra brincadeira, mais uma vez, olho e lá está ele...
Com aquele olhar levado.
Pronto pra começar a bagunça e a farra.

Quando estou triste, ele me olha com um olhar nostálgico.
Parecendo entender cada porcento da minha dor.
Aquele olhar regado de amor, me diz:
- "Calma, mamãe. Não desanima.
Eu estou aqui pra te dizer que a vida é maior do que você possa perceber."

Quantas frases sou capaz de traduzir quando ele me olha no fundo dos olhos.

Às vezes, me pergunto se é coisa da minha cabeça.
Se eu fantasio o que ele está pensando e querendo dizer.
Se eu estou viajando e me enganando.

Mas, não...

Ainda assim, prefiro acreditar que sim.
Que estou certa.
Certa do que ele transmite pra mim.

A gente acredita em tantas coisas que lê, que escuta.
E que, nem sempre, é verdade.
Nem sempre, são palavras sinceras.

Por que não acreditar em um olhar puro e sincero?

- "Estou com fome, mamãe."
- "Quero minha comida, mamãe."
- "Estava uma delícia. Obrigado."
- Mamãe, posso dormir aqui?"
- "Mamãe chegou. Eu estava com saudade."

- "Não chora, mãe. Olha o que eu faço pra te fazer sorrir."
- "Mãe, gosto tanto quando está aqui."
- "Mãe. Obrigada por existir."

- "Te Amo, Mamãe."

São frases tão clichês.
Tão simples.
Mas tão importantes de receber.
Mesmo que de uma forma "diferente".

E nós que podemos dizer, muitas vezes, nos privamos de falar.
Recebemos sem agradecer.
E sem perceber o quanto estamos deixando de reconhecer.
De sermos gratos.
E mais sensatos.

Por que não acreditar na delicadeza e pureza do meu gato?

Que tenhamos à nossa volta olhares puros que nos digam mais do que mil palavras que estão ao nosso lado.
O quão somos importantes.
O quão agradecidos estão.
E o quanto nos amam por estarmos ali.

Te Amo muito, meu Menininho.
Obrigada por existir.


Renata Galbine!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Adaptar-se.


A vida é um eterno "adaptar-se"...

A gente se adapta a tantas coisas.
A todo momento.
Em todos os dias das nossas vidas.

Nos adaptamos ao que gostamos.
E também aquilo que não gostamos.

Nos adaptamos ao que ganhamos.
Conquistamos.
Até mesmo ao que perdemos.
E não alcançamos.

A gente se adapta a um dia quente de sol.
A um dia nublado.
A um dia de chuva forte.

A gente se adapta a momentos.
A sentimentos.

A fases que vêm.
E que passam.
Deixando lembranças.
E saudades.

A gente se adapta a uma mansão.
Regada de aconchego e mordomia.
Mas se adapta também a simplicidade.

Nos adaptamos a tudo.
Mas isso não é tão bom e vantajoso assim.

Pois nos adaptamos ao que precisamos.
E aquilo que não tem como ser diferente.
Mas, infelizmente, nos limitamos a nos adaptar ao que não merecemos nos acostumar.

Ao que não podemos.
Ao que não devemos.

Nos adaptamos ao que nos diminui.
Ao que nos angustia.
Nos preocupa.
Nos limita.
Como fuga!

Achando que estamos fugindo de algo.
Passamos a nos perder de nós.

A nos distanciar do nosso valor.
Do nosso próprio amor.
Amor-próprio!

Que a gente se adapte ao que não tem escapatória.
Ao que faz parte da nossa história.
Aquilo que não tem como fugir da nossa trajetória.

Que a gente se adapte ao que nos ensine.
Nos amadureça.
Nos fortaleça.
E não nos diminua e nos desmereça.

Que a gente floresça num piso de cimento.
Embaixo de chuva ou sol.
Mas que não nos falte sentimento.


Renata Galbine!

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Segundo Sarau de Arte, Música e Poesia.


-

(Texto escrito para a apresentação do Segundo Sarau de Arte, Música e Poesia.
Apresentação realizada no dia 17 de Fevereiro.)

-

Engraçado...

Uma das menores palavras do dicionário e de maior significado sentimental, tem sido a menos usada entre nós seres humanos.

A palavra "Amor".

Em meio a tantas tragédias.
Destroços.
Brigas.
Rompimentos e acontecimentos, me vejo perdida em meio a toda essa desordem.
A ponto de me perguntar:
- "Onde foi parar o "amor"?"

O amor pelo próximo
O amor próprio.
O amor pela natureza.
O amor pela vida.

O amor nos cerca por onde quer que a gente vá.
Independente do lugar.

Mas parece que estamos cada vez mais distantes dele.
E somos nós mesmos quem nos distanciamos.
Com a nossa ignorância.
Com a nossa prepotência.
Com a nossa exigência.
Com a nossa falta de humanidade e indulgência.

O amor se faz presente em tudo.
Dos menores, aos maiores detalhes.
Ele nos toma pelo ar que respiramos.
Da hora que acordamos.
Até a hora que vamos dormir.
A gente pode até querer desistir.
Mas ele não deixa de insistir.

Insistir por uma criança que vem ao mundo.
Por um animal que entra em nossas vidas.
Por uma amizade que nos orienta.
Por um familiar que, através da presença, nos sustenta.

Pelas flores.
Pelo sol.
Pela lua.
Pelo dia.
Pela noite.
Pela água.
Pela terra.
Pelas árvores.
Pela fé.
Pelo doce e salgado.
Pela dança e pela música.
Pela trama e poesia.

Por cada oportunidade que temos de ensinar e aprender.
Pela oportunidade que temos, a cada dia, de nos levantar e viver.

O amor não precisa falar pra mostrar que está ali.
Mas a gente precisa ter a capacidade de reconhecer e sentir.

E, além de sentir, precisamos oferecer, distribuir, retribuir.

Amor não se guarda.
Mas, sim, se espalha.
Oferece.
Ganha.
Não pede!

Amor guardado, morre.
Amor distribuído, escorre pelas mãos.
Transborda.
Floresce.
Rege.

Temos tanto a oferecer.
Mas, cada vez mais, pensamos em TER.

Ter.
Ter.
Ter.

E quanto mais nós queremos
Mais nós perdemos.
E nos perdemos.

Perdemos oportunidades.
Perdemos tempo.
Perdemos amizades.
Perdemos a dignidade.
Perdemos momentos de verdade.

E o mundo vai ficando cada dia mais bagunçado.
Perdido.
Conturbado.

Não parece que é tão simples o que tem nos faltado.
Não parece que é tão óbvio.
Tão claro.

Não parece que é tão evidente quem precisamos ter como protagonista das nossas vidas.

O AMOR.

Pra amar.
Conquistar.
Presentear.
Ganhar.
Realizar.
Superar.
Melhorar.
Mudar.

Viver.
E ser...

Amado.


Renata Galbine!

Divulgação...


Desde o ano passado, recebi esse convite com muita alegria e, finalmente, chegou o dia!!!!!
Hoje, dia 17 de Fevereiro é dia do 2° Sarau de Arte, Música e Poesia.
Participei do primeiro no ano passado, com uma Poesia com o tema sobre: "Empatia".

Estou muito feliz e agradecida pelo convite e pelo carinho de sempre que recebo dessa casa de luz que é o "GRAAL".

Agradeço a oportunidade de poder levar e apresentar, mais uma vez, sentimentos traduzidos e descritos em palavras.

Hoje, às 17h00, encheremos os nossos corações de AMOR, pois esse será o tema do evento.

2° Sarau de Arte, Música e Poesia.
Às 17h00.

Pra quem puder estar presente, a gente se vê por lá.
E a Poesia, depois, será postada aqui.

Renata Galbine!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Amor aos Animais


TÍTULO: Amor aos Animas.
 
 
O que está acontecendo com a humanidade?

Quem somos nós seres humanos?
O que é "ser humano"?
Será que aprendi errado o real significado desse termo?

Parece que a humanidade está se perdendo.

Vivemos julgando.
Apontando.
Ofendendo.

A cada dia que entro nas redes sociais, são notícias e histórias surreais.

Onde queremos chegar?
Onde vamos parar?

Por que maltratar os animais?
Pra que torturar até matar?!

Animais são seres vivos.
Animais são seres de Deus.

São seres de Luz.
Seres de amor.

O que pensa uma pessoa quando age com frieza com um animal?
Será que pensa?!

Será que é mesmo racional ou mais irracional do que o próprio animal?

O que sente?
Será que sente?!

Na minha opinião, não.
Não é possível que sinta.
Que pense.
Que seja, ninguém menos, do que alguém ofensivo e desprezível.

Até quando vamos nos deparar com tantas barbáries?

Tantas histórias tristes, desumanas.
Saindo de nós, homens.
Filhos de Deus.

Que Deus é o seu???

Vejo tanto ódio, rancor e desamor.

Não aguento mais me deparar com tanto abandono.
Não aguento mais me deparar com tanto descaso.

Indiferença.
Inconsequência.
Incoerência.

Espancar por ódio.
Ou, simplesmente, por diversão.
Até ve-lo agonizar.

Envenenar por não gostar.
Achar que a melhor forma é matar.
Sem pensar a quem você pode afetar.
A dor que você irá causar.

Só quem ama verdadeiramente um animal, sabe o tamanho da dor em perde-lo.
Quem não tem a capacidade de sentir esse amor, jamais saberá o significado dessa dor.

Todo mundo tem direito de não querer e não gostar de um animal.
Temos esse direito!

Mas, da mesma forma, temos o dever e obrigação de respeitar.

Se não ama.
Não maltrata!

Se não zela.
Não tortura!

Se adota.
Não abandona!

Muitas vezes, tenho vergonha em ser gente.
Em ser "humano".
Justamente por estarmos nos perdendo...

No ódio.
Na maldade.

Deixando que sentimentos e atitudes tão inferiores, tomem posse de nós.

Se todos tivéssemos a consciência do quanto um animal tem a capacidade da inteligência, da sensibilidade e do amor, teríamos vergonha em sermos nós mesmos.
Correríamos contra o tempo para, ao menos, tentarmos melhorar.

Evoluir.
Crescer.

E aprender, de fato, amar.
Pois ainda não sabemos.


Renata Galbine.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Desafios Constantes


A vida pega pesado, né?!
Ela não mede esforços.

Ela te testa diariamente.
Frequentemente.
Como se fosse um jogo.
E a cada fase parece ficar mais desafiador.
Às vezes, até, mais torturante.

Ela não para nem por um instante.

Você sorri.
Se alegra.
Fica feliz.

Num piscar de olhos, quando se dá conta, está ela colocando mais dívidas na sua conta.
Ou seríamos nós mesmos quem colocamos na dela?

E ao pagar, é tão pesado.
Nem sempre enxergamos o caminho.
A solução.
O que devemos fazer.
Como devemos nos posicionar.

Nos sentimos perdidos.
Fracos.
Derrotados.
Limitados.

Presos em correntes que não vemos.
Mas nos assolam.

A pressão é grande.
A exaustão também.
Às vezes vem até a escuridão.

A vida pega pesado, sim.
Brinca com a gente como se fosse um jogo de braço.
Empurra com força.
Testa sem dó.
Luta com determinação.

E se a gente piscar, fraquejar, pensar em desistir.
Estamos no chão.

De onde vem tanta força da vida?

Por que, ainda assim, lutamos por ela sem deixá-la por vencida?

Será que é mesmo muito dura ou nós é quem acabamos sendo fracos demais para enfrenta-la?

Renata Galbine!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Arrependimento


Você sabe o que é arrependimento?

Arrependimento é não viver.

Não falar.
Não se permitir expressar.
Nem tentar.

É viver sem saber se teria dado certo.
Que caminho teria tomado.
Que futuro teria dado.

É ficar com a dúvida.
É carregar o "e se...".
É não se desprender, simplesmente, por não ter se permitido viver.

Por não ter acertado.
Mas também não ter errado.
Por não ter zerado todas as vontades.
Planos.
Possibilidades.

É carregar o incerto.
É carregar a dúvida.
É carregar a curiosidade.
Quem sabe, carregar até a culpa.

Arrependimento pesa.

E é por isso que eu tento.
Arrisco.
Me jogo.
Vivo.

Posso me exceder em palavras.

Em momentos.
Em sentimentos.
Em sorrisos.

Lágrimas.
Expectativas.
Sonhos.
Planejamentos.

Posso me exceder com tudo isso e muito mais que eu não seria capaz de mensurar.

Mas eu jamais me arrependeria pela falta.

Pela ausência.
Pela vontade "de"...

Porque quem é feito por inteiro, não sabe e nem consegue viver nada pela metade.

Não permita se arrepender.
Mesmo que seja para errar.
Você vai aprender.

Enquanto houver vida:
- Se permita viver!


Renata Galbine!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Minha Sereia


Ei, Garoto...

Você me dá vontade de você.
Deixa eu te querer.

Te pegar pra valer.
Deixar acontecer.

Andar pela praia.
Sentir a água bater.

Andar pela noite.
Sentir a brisa chegar.

Andar de mãos dadas.
Sem nem ver a hora passar.

Tocar sua pele.
Sentindo seu cheiro, ouvindo o barulho do mar.

Sentir sua boca.
Te beijar e te fazer suspirar.

Segurar sua nuca.
Sentindo sua pele esquentar.

Olhar seu olhar.
Sem uma palavra dizer, entender tudo o que tá com vontade de me falar.

O vento que me despenteia.
Seu beijo que me incendeia.

Naquele céu estrelado.
De noite de Lua Cheia.

Na areia, fizemos ninho.
Onde passamos a madrugada grudados.
Se amando. Bem juntinhos.

Achei que te ganharia.
Mas é você que me sacaneia.

Ao amanhecer, de conchinha, você me acorda.
Me vira.
Me beija.
E pergunta:

- "Garota. Quer ser minha Sereia?!"


Renata Galbine!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

O Ritmo Mudou


Mudou o ritmo.
Mudaram os passos.
Mudou o compasso.

Mudou o cheiro.
Mudou o beijo.
Mudou o jeito.

Agora vai dar praia.
Agora eu tô na onda.

Agora o ritmo é leve e livre.

A rotina é desorganizada.
Mas parece que cheguei pra colocar ordem nessa casa.
No seu mundo.
E você no meu.
Que não está tão diferente do seu.

Alma livre.
Corajosa.
Despretensiosa.
Liberta.

Como um pássaro no céu.
Que pode voar como quiser.
E pra onde tiver vontade.

Carrega desejos simples.
Mas apresenta pensamentos tão complementares.

Como um chapéu de mágico, a cada dia surge com algo que me surpreende e me prende.

E nesse ritmo eu tenho me deixado levar.
Sendo conduzida.
Mesmo você dizendo não saber dançar.

Mal imagina você tudo o que quero te ensinar.

Às vezes, te vejo tão homem.
Às vezes, tão menino.

Te vejo tão firme e forte.
Bem como já te vi frágil feito um passarinho perdido, sem saber o que fazer e pra onde voar.

Só sei que quero continuar te vendo.
Te tendo.
Te sentindo.
Te olhando.
Te descobrindo.

Voando ao seu lado.
E descobrindo, pouco a pouco.
Sem pressa.
Sem medo.
Nem receio.
A imensidão da vida ao nosso redor!


Renata Galbine!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Foi pelo excesso


Foi pelo excesso.
Não pela falta...

Excesso de amor.
Excesso de querer.
Excesso de prazer.

Foi pelo excesso da pressa.
De se doar.
De cuidar um do outro.
De se amar.

Foi pelo excesso em se expor.
A despreocupação de não esconder.
A tranquilidade de viver.

De não pensar.
De não reparar.
Simplesmente, viver.

Foi pelo excesso...
Da sede de querer um ao outro.
Da frequência de estar junto.

Foi pelo excesso...
De compatibilidades.
De histórias.
De experiências.
De semelhanças infindáveis.
E inimagináveis.

Esse excesso nos cegou.
Nos fez nos perder.
Nos fez perder de viver esse amor.

Porque, não.
Não vivemos...

Experimentamos.
Degustamos.

Estreitamente, tentamos!

Foi pelo excesso...
De medo.
De dúvidas.
De crenças.
De preconceitos.
De devaneios.
De mistérios.

Que te tomou.
Te cegou.
Te levou.
Me levou.
E acabou.

Nos levando a caminhos opostos.
Indispostos a encarar.
A construir.
A conquistar.
E, de fato, nos amar.

Foi pelo excesso!

Renata Galbine!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Se não te assume...


(Texto inspirado na frase da imagem.)

"Ele não me assume, 
E nem me deixa em paz."

E você está esperando o que pra deixa-lo pra trás?

Existem duas escolhas:
A dele. (a)
A sua.

O nosso erro é esperar a escolha do outro...

Acreditando que será a mesma que a nossa.
Acreditando que faria o mesmo que nós.
Acreditando que vai acontecer.

Que vai fazer.
Que vai ser.
Que vai assumir.
Que vai decidir.
Que vai...

E aquilo nunca sai do lugar.

O seu coração vai no céu e volta.
Se revolta.
Se revira.
Se transborda.

E você vai deixar passar algo que não volta:
O Tempo!

Quem quer, faz agora.
Quem quer, assume sem medo.
Sem vergonha, nem preconceito.
Quem quer, não tem dia, nem hora.

Se ele não te assume, mas também não te deixa em paz.
Dê você mesmo a sua própria paz.

O seu lugar.
O seu valor.

Se essa pessoa não te coloca por inteiro na realidade dela.
Não é de verdade!

É fantasia.
É ego.
É hipocrisia.
É egoísmo.
É prejuízo.

Se essa pessoa não te coloca por inteiro na vida dela.
Ela não merece estar e permanecer na sua.
Muito menos.
Tão pouco.
E jamais, pela metade.

Metade é quase resto.
E pra ter resto, é melhor não ter nada.

Priorize a sua paz.
Você não merece ser um "tanto faz".

Se não te assume, não merece o seu pouco.
Seja o seu próprio porto.
Segue em frente.
Sem olhar pra trás.

Quem não te assume, não te merece jamais!


Renata Galbine!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

A Deus 2019


A Deus entrego os meus próximos dias.
A Deus entrego os meus próximos sorrisos.
A Deus entrego as minhas próximas lágrimas.

Entrego as minhas conquistas.
Entrego as minhas perdas.

A Deus confio a mais um ano.
Aos próximos dias.
E aos próximos meses.

A Deus me seguro.
Me fortaleço.
Me ergo pra pedir socorro, ajuda, força.
Me ajoelho pra pedir perdão, pra agradecer, de todo o meu coração.

Mais um ano que começa.
Que não imaginamos o que está por vir.
E o que vai acontecer.

O que vai nos surpreender.
O que vamos ganhar e perder.
O quanto vamos ensinar e aprender.
De que forma vamos encarar os dias e viver.

A Deus entrego os meus caminhos.
As minhas escolhas.
Decisões.

Obstáculos à serem superados.
Dificuldades a serem suportadas.

A Deus confio os dias de alegria.
De conquistas.
De paz.

A Deus entrego a espera dos meus desejos.
Anseios.
Sonhos.
Para que se tornem realidade, se assim for de Sua vontade.

Que o chão seco.
Espinhoso.
Tortuoso.
Tenha ficado, se distanciado e findado na contagem regressiva para esse novo ano.

E que das lágrimas, esse solo tenha sido tratado.
Regado.

Que floresça a paz.
Que floresçam sorrisos.
Que floresça saúde e prosperidade.
Que floresça pessoas e amores de verdade.

A Deus entrego o meu coração.
E a minha vida.


Renata Galbine!