quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Essa Noite Era Nossa



E, nesse momento, era pra eu estar me arrumando pra você.
Cada pedaço meu, era um pouco seu.

Comemorar o fim de um ano.
Esperar o começo do outro.

Os pensamentos,
As vibrações,
Nossos corações compartilhados,
Entrelaçados,
Envoltos de um sentimento.

Te abraçar,
Sentir sua energia,
Te amar.

Te amar por toda uma noite,
Cada pedaço seu,
Que era um pouco meu.

Seu beijo,
Seu cheiro,
Sua pele.

Essa noite era nossa.

E agora,,,

O silêncio de um quarto,
O vazio de um abraço,
Os fogos,
Todos em volta,
Você foi embora.




Renata Galbine!

Do Ano Que Se Aproxima



Faltando menos de 2 horas pra 2016 chegar,
Eu tenho algo a perguntar:

- Eu consigo virar a página desses 2 meses que você conseguiu ignorar?!


Renata Galbine!

Prometo




Prometo que não vou te deixar...

.....
....
...
..
.

Por muito mais tempo dentro de mim.
Prometo tentar!




Renata Galbine!

Cuida Bem Dela



" Cuida bem dela... "
(Henrique e Juliano)

- É a música que você sempre cantava pra mim!


Renata Galbine!

Não Ouço Mais



Em um desses meus dias de tristeza, conversando e desabafando com uma amiga, ela estava dividindo comigo uma desilusão sua do passado.
Ela me disse que, na época, sofreu muito também.
Ia da casa para o Colégio e do Colégio para casa.
Que não sentia vontade de fazer, nem ver ninguém.
Que chorava, sofria. Ouvia músicas tristes e assim foram se passando os dias.
Longos dias!

E eu disse pra ela que, se tem uma coisa que não estou fazendo, é ouvir música.
Nenhuma.
Tão pouco as tristes, românticas e depressivas.

Já dói tanto que eu evito qualquer coisa que faça doer ainda mais.
E se eu escutar determinadas músicas, sei que vai doer, sei que vou chorar.
Prefiro evitar.

O ruim é que, podemos evitar por nós mesmos, mas não podemos evitar pelos outros.
Tipo....
Dar "mute" no mundo em torno de nós.

Ontem a noite, antes de voltar pra casa, distraída, fui atraída por um som que estava distante.
No instante que reconheci, estremeci.
As lágrimas caíram sem que eu pudesse impedir.

Hoje de manhã, foi a mesma coisa.
Que vazio que me deu.
Que saudade que bateu.


"E hoje...
Mesmo separados, sinto que o seu corpo ainda é meu.
Às vezes me escondo
e faço de tudo pra ninguém notar que eu
Vivo e morro por ti,

Têm semanas que às vezes sofro e vem as recaídas.

Às vezes 
Eu queria ter o poder de poder
te apagar da memória
E nessa fraqueza 
ter força pra fazer com que essa nossa história 
Não passe de passado e fique da porta pra fora.

Se eu pudesse te apagar da minha mente,
apagaria agora,
Mas toda vez que eu me lembro de nós dois
Meu coração sempre chora, 
e é sempre a mesma historia."


Renata Galbine!

Melhor e Pior




Você foi a Melhor coisa do meu ano.
E a Pior também!


Renata Galbine!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Dois são um agora



"Mil desculpas eu peço
Por não saber dizer adeus direito
Bem que tentamos, fizemos planos
Mas nossos ideais não são mais os mesmos

Talvez não fale de amor
Mas é algo que sinto aqui dentro
Feito flor
Que perde o perfume com o tempo

Que esse fim não traga dor
Pois é apenas um novo começo
Dois são um agora
Guarde as tardes de sol no teu coração

Veja, agora ando
Sabe, eu tô tentando descobrir
Tentando desatar os nós
Me livrar das amarras
Difícil chegar aqui

Esqueça a dor e leve o beijo
E o gosto da nossa história. (...)"

(Chimarruts)

Onde?!





 (...)"Onde está você agora?!"


Dessas frases clichês que quando você está sozinho no silêncio da noite, elas fazem todo sentido.


Renata Galbine!

Eu Não Merecia



Hoje eu estava pensando...

Eu não merecia o seu silêncio.

Esse silêncio é como uma "porta na cara".
É como virar as costas e deixar alguém falando sozinho.

Cada dia que passamos juntos.
Cada lugar que estivemos.
Cada coisa que fizemos.
Cada descoberta.
Cada acontecimento.

Todo envolvimento em vão.

Me iludi em acreditar que estava sendo importante pra você.
Não foi.

Se tivesse sido, você não teria ido.
Pelo menos, não como foi.

Você foi sem olhar pra trás.
Você não me procurou mais.

Você partiu,
Sumiu.
Não assumiu que não queria mais.

Ignorou tudo o que vivemos.
Não deu valor pra tudo o que sentimos.

Eu senti.
- Você não?

Eu me doei.
- Ou não?

Eu tentei.
Eu achei que estivesse acertando.

Grande engano.

Você fez a sua escolha.
Eu sei!

Não tiro o seu direito de não me querer.

Mas você não tinha o direito de ir sem me dizer:
- Não dá mais. Não quero mais você!


Renata Galbine!

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Poético x Patético


E esse sofrimento já se tornou Poético.
E, talvez, Patético

Renata Galbine!

12 Dias




E já fazem 12 dias desde o seu silêncio.

Sabe...
Na verdade, não é muito,
De fato, é pouco.

Mas sabe o que é viver cada um desses dias, tendo de concreto somente o silêncio e um milhão de perguntas sem respostas?!

Torturante.

Mais parecem doze meses.

O difícil não é dar o tempo.
O difícil não é esperar um tempo.

O difícil é não saber quanto tempo,
Ou se, realmente, algo vai acontecer depois desse tempo.

O difícil é não saber o que esse tempo vai te trazer.
Porque ele pode não te trazer nada.
E, provavelmente, é isso que vai acontecer.

Eu mesma já não espero mais nada de você.
Nem que me ligue,
Nem que me procure,
Nem que se arrependa,
Nem que me surpreenda.

Já nem consigo imaginar o meu telefone tocar e ver que é você.
Já nem consigo ver uma mensagem sua querendo me dizer qualquer coisa.

Talvez, não queira se dar o trabalho de falar o que o seu silêncio já está dizendo.

Já entendi.

Celular no "Silencioso".
Coração não está ansioso.
Tão pouco, esperançoso.

Deita,
Vira para o lado e dorme.

O telefone não vai tocar.
Ele não vai ligar!



Renata Galbine!



Arrumei Uma Fuga



E quando dói, eu escrevo.

É! Tá certo que dói a todo momento.
Mas enfim.

Descobri que tá sendo o melhor pra mim.

Descarrega um pouco o peso.
Alivia um pouco a dor.

E é dessa forma que estou vivendo.

Tentando me manter,
Tentando me reerguer.

Tentando não sofrer.
Tentando te esquecer!


Renata Galbine!

Me Acostumar. Me Readaptar.



Estou sofrendo por antecipação.

Dos lugares que te levei e ainda não voltei.
Das pessoas que te apresentei e ainda não reencontrei.

Dos passeios,
Caminhadas.

Lugares tão nossos,
Momentos tão únicos,

O que vou dizer pra quem perguntar?
Posso me calar?!

Como responder aos outros o que eu não sei responder nem pra mim mesma?!

Você me pediu,
Mas não concluiu.

Eu te dei, acreditei.
Errei.

Um tempo,
Não fim.

Acabou,
Eu sei.
Percebi.

Sumiu,
Se afastou,
Entendi.

Agora estou aqui, sem querer ir a nenhum lugar,
Pra não relembrar,
Sofrer, quem sabe chorar.

Estar sem você,
E aceitar.

Dizer que acabou,
Chegou ao fim,
Que não te tenho mais pra mim.


Renata Galbine!

Belo Atacante Você É



O b r i g a d a   p o r   i s s o


Renata Galbine!

Dói...



Dói...
...
Dói...
...

Dor quieta,
Dor lenta,
Dor calada,
Dor moribunda,
Dor tão profunda.

Mesmo quando não estou lembrando, a dor faz lembrar.
Se estou dormindo, a dor vem pra me acordar.
Se tento trabalhar, a dor vem pra desconcentrar.

Dói...
...
Dói...
...

De manhã, é quando mais dói.
A tarde, saio, me distraio, abstraio.

Me engano.

A noite, o peito destrói.
Engano tão insano.

Dói!


Renata Galbine!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

A Lágrima Leva




A noite chega, lá se foi mais um dia.
Hoje, ainda, chorei.
Mas percebi que não preciso segurar nenhuma das minhas lágrimas,
Embora você não mereça nenhuma delas,
Eu também não as mereço,
Não quero nenhuma delas dentro de mim me sufocando, me machucando,
Me adoecendo,
Quero que elas caiam o quanto tiverem que cair,
Quero te ver partir por completo.
Quero que elas sequem,
E levem o que for seu tudo o que ficou em mim.


Renata Galbine!

"De Tanto Te Querer"




"Ficar sozinho não rola,
mas Amor não se implora,
Nem se joga fora.
O Amor a gente conquista
E não há quem desista..."

(Jorge e Mateus)

- Foi o que me disse o meu Pai!

Não Houve Tempo Para O Amor




Ele desistiu de me Amar,
Antes mesmo de se permitir ou tentar!


Renata Galbine!

E ao acordar...




E quando amanhece, já acorda doendo.
Antes mesmo de abrir os olhos e, finalmente, despertar pra mais um dia, o peito aperta,
Como se o pulmão diminuísse e o ar não coubesse dentro de mim
Sufocando.
É o coração me lembrando:

Acabou!



Renata Galbine!

A Ausência de um Bom Dia



Como acordar e me acostumar com a ausência do seu Bom Dia?!

...


Renata Galbine!

domingo, 27 de dezembro de 2015

Com medo do meu Amor... que ainda não existia!



Quero.
Gosto.
Mas Amo com o tempo.

Só pra você saber que pra eu Amar você, quem precisaria de tempo, seria eu.
Amor, pra mim, não nasce assim.
Tem que ser cultivado, falado, conquistado.
Amor tem que ser regado.
Amor não nasce em árvores. - já diz o ditado.
O tempo que você não se deu pra, futuramente, quem sabe, me amar,
Eu te dei esse tempo pra você se isolar, se afastar, se calar.
Por fim, desaparecer, me esquecer,
Como se eu nunca tivesse existido pra você.
..............
.........
.....
...

[ - me desculpe por te lembrar da escrita no vidro molhado e embaçado, naquela noite no seu carro:
"Renata
Te Amo"]


Renata Galbine!

Um Amor que vai. O Desamor que chega.



O que não consigo acreditar,
Nem me conformar,
É como as pessoas conseguem ser tão supérfluas.
Se envolvem com tanta facilidade
E se desprendem com tanta rapidez e agilidade.
Chego a me assustar com a velocidade do momento do conhecimento,
do descobrimento, do envolvimento,
Ao esquecimento e desaparecimento.

Sim. Desaparecimento!

A pessoa desaparece como se nunca tivesse existido,
Ela some e segue sua vida te deixando sem destino.

Sem destino, sim,
Porque você se vê tendo que refazer um caminho que não vai mais acontecer.

Como conseguir encontrar o seu próprio rumo?!
É como ser colocado pra fora de um carro no meio de uma estrada desconhecida e deserta.

Pra que lado seguir?
Pra onde devo ir?

Se não refaço, nem desfaço percursos com frequência.
Preciso de um belo discurso que me convença que sentimentos nascem e morrem na mesma velocidade.
Porque, pra te falar a verdade, sentimento aqui demora a nascer,
Mas preciso aprender como faço pra ele morrer assim como foi com você.


Renata Galbine!

O "Tempo" É O Começo Do Fim



E ele me pediu um tempo.
Eu aceitei e dei.
Me arrependi.
Me enganei.
Não devia ter dado.
Jamais deveria ter aceitado.
Mas aceitei.

Um tempo de mim, de você.
Um tempo de nós.
Um tempo do corpo, da mente, da alma.
Um tempo a sós.

Um tempo do antes, o agora e o depois foi pra você me dizer, sem palavras, mas que eu, obrigatoriamente, precisasse entender...
Acabou.

Acabou como se não tivesse existido.
Acabou como se nunca tivesse vivido.

Dois meses em vão.
Dois meses que viraram solidão.

Apegada a um começo tão recente que não pude enxergar que aquele era o seu primeiro passo pra terminar.
Estávamos apenas há um tempo do fim.
E eu, iludida, sem imaginar,
Até entender, conseguir enxergar, que esse tempo de mim, seria, simplesmente, o nosso fim.


Renata Galbine!

Quando o ser Descartável se torna comum.




Hoje acordei com o coração apertado. Final de ano, momento inevitável para reflexões. Me lembrei das pessoas que ficaram para trás.
Mas me lembrei ainda mais daquelas pelas quais eu fui deixada para trás.
Sabemos que a vida nos leva para lá e para cá como bem entende.
Muito do que gostaríamos de decidir não fica realmente em nossas mãos.
Conhecemos pessoas e somos obrigados a nos despedir um dia.
Vivemos a saudade dos momentos que tivemos com elas e temos que nos contentar com o contato em redes sociais ou com os valiosos telefonemas, tão raros hoje em dia.
Mas e quando percebemos que não tivemos valor para alguém que nos dedicamos e nos entregamos tanto?
Um amigo ou amiga, que pensávamos, ser para sempre?
Um lampejo, uma possibilidade de um amor que pareceu estar chegando e mais uma vez nos damos conta de que vivemos um momento descartável?
É difícil aceitar como nos tornamos descartáveis uns para os outros.
Em nome de uma sobrevivência forçada, de uma sociedade enlouquecida em seu ritmo alucinante. Entramos nessa onda de velocidade e as pessoas que passam em nossas vidas chegam e se vão como água, não importando mais o que acontece em seguida.

Esta semana minha sábia terapeuta me disse:
- “Quem vê você, vê uma mulher segura, disponível, decidida, cheia de si e não imagina como você é de verdade por dentro”.
Ela se referia a isso, à minha não aceitação do ser descartável, simplesmente o ser mais uma na vida de alguém.

Pareço eu ser mais uma a tratar os demais de forma tão rasa?

A arte do desapego em relação às pessoas que passam em minha vida é algo que desconheço.
Me apego sim. Gosto, curto, me entrego, me permito, admiro e torço pela felicidade dos meus. E, de preferência, ao meu lado. Quando a vida é dura e leva de mim os que gosto, sofro, mas ao menos tenho a certeza de que foi a vida quem quis assim. Fiz o que pude!
Cruel é quando as pessoas nos descartam sem mais, nem menos, sem ao menos ter a decência de nos dar um por que.
Triste é ser desprezado e totalmente ignorado, como se nem tivéssemos existido.
Vivemos numa sociedade onde as pessoas “ficam”, trocam suas energias mais fortes e profundas com desconhecidos.
Fogem de relações que somam em troca das que aparentemente não fazem diferença alguma, quando na verdade subtraem sim.
Subtraem nossos sentimentos, nossa esperança, nossos valores, nossas possibilidades de evolução emocional, de valorizar o outro, de conhecer o próximo e a si mesmo de forma mais profunda.
Nos tornamos uma sociedade doente, onde o conhecer pessoas em sua essência se tornou algo raro.
O olhar ao outro com o coração é estranho e não natural como deveria ser.
Amigos já não parecem ser tão amigos assim.
Amores, só de final de semana ou fim de festa.
Somos todos bem-vindos à era do coleguismo e dos relacionamentos virtuais. Centenas de mensagens no Whatsapp até a cama e um provável adeus logo em seguida.
Superficialidade.

Fico feliz ao não me encaixar nessa modernização das relações humanas.
Gosto e faço questão da visita em casa, do encontro pessoalmente, do "Bom Dia", "Boa Noite", "Como você está?", "Como foi o seu dia?", do ouvir a voz e o olhar nos olhos. O abraço apertado e uma conversa franca sobre quem eu sou, além do que aparento ser.
Aprecio o conhecer o outro na sua mais profunda intimidade, desde suas qualidades até as fraquezas mais escondidas. Admiro o buscar de afinidades. E o respeito pelas diferenças.
Vivo o longo momento do conhecer e do se reconhecer no outro. Que para mim, vai bem além das centenas de mensagens via telefone celular. Começa no olhar e dura uma vida inteira.
Vivemos numa era de pessoas descartáveis, quando aceitamos ser tratados assim. E pior, quando olhamos para os demais de forma tão superficial.
Se não nos encaixamos, acabamos por nos sentir sozinhos, por ainda possuirmos algo de tamanho valor e esquecido pela maioria: o amor ao próximo como a nós mesmos.
Ainda que nos sintamos sozinhos, não estamos sós de verdade. Apenas ficou difícil encontrar os que sobraram da mesma espécie.
Quando pensamos que nos deparamos com alguém como nós, mas nos enganamos, dói. Mas passa.
Pelo menos, acho que sim. Espero que sim!
Sejamos nós, os que sobraram, a perpetuar o que é duradouro.
Que amizade e amor não entrem em extinção.
E os que não se permitem gostar, amar e se entregar, permaneçam bem longe de nós.
Covarde é aquele que foge de um sentimento, de uma situação, de uma história como se ela, num piscar de olhos, passasse a não existir!

Quanto tempo dura um tempo?



Tudo estava branco e preto.
Nublado, machucado, dolorido, traumatizado.
Tudo estava pacato e sem expectativa.
Em contrapartida, tudo estava, praticamente, superado. Como se tivesse aceitado, desistido de que fosse diferente.

- Então tá. É assim que tem que ser, não vai mudar, não vou mais tentar.

Foi quando você apareceu. Da forma mais inusitada e inesperada. 
Chegou mudando tudo.
Chegou clareando, modificando e foi cicatrizando a cada dia um pouco. 
Colorindo, fluindo.
Foi dando cor ao que estava cinza. Foi dando vida ao que estava adormecido.
Tudo tão rápido e intenso, chegava a assustar, mas era impossível não se deixar levar.
Tinha que ter sido vivido, sem pensar, sem calcular. Simplesmente, sentir, fazer. Simplesmente, viver.
O olhar, a boca, o furo no queixo, o cheiro, o cabelo preto, o beijo, o abraço. 
As diferenças que se encontravam. As compatibilidades que se encaixavam.
Os traumas que se compreendiam. As histórias que se juntavam.
Os dias de sol, as tardes de chuva. 
Os passeios pela Praça, as caminhadas pela Pontinha.
Cada passeio, cada conversa. As risadas, as músicas.
Você cantando, eu escutando. E rindo.
As suas fotos sério e as sorrindo, que aumentavam espontaneamente com o tempo.

Tempo. Curto tempo. Breve tempo. Tão pouco tempo.

Momentos de meses, ou anos, vividos em menos de sessenta dias.
Os minutos, os segundos. Parecia que íamos mais depressa do que os milésimos. 
Vivendo, descobrindo, querendo, propondo, aceitando, fazendo.

E de repente você morreu por dentro, parou por fora e se afastou de mim.

Como um blackout. Tudo se apagou, perdeu a cor.
Por falta de Amor
"Mas eu ainda não te amo." - eu disse.
E você se afastou.

Agora estou aqui, tentando entender, me fortalecer, não me entregar e te esperar.
Esperar o seu tempo.
Tempo longo. Tempo eterno. Tempo interminável.
Inesgotável é a minha vontade de te ver voltando, aparecendo, me procurando.
Me abraçando.
Quero te ajudar, mas não posso nem tentar. Você quer ficar sozinho.
E eu me sinto um passarinho que caiu do ninho sem você do meu lado.

Quanto tempo dura um tempo?

Quanto tempo sobrevivo pelo seu tempo de precisar de um tempo longe de mim?
Não faz assim. Não me deixa aqui. Você precisa de mim.

Você me dá um tempo pra eu dizer o quanto preciso de você?!


Renata Galbine!

Mais Uma Vez O Silêncio



Pra mim, a parte mais difícil em criar um Blog, foi pensar em um título.
Já que quando você vai criar, convicta de um nome que tem em mente, esse já existe.

"Ótimo!". Qual nome colocar agora?!

Então você precisa pensar em vários outros, até que um, finalmente, se faz disponível.
O detalhe é que esse tem que continuar se encaixando ao seu pensamento e objetivo inicial.

Ok! Seguimos adiante. Consegui um título, embora não o que eu queria, mas que estivesse disponível e que não fugisse das minhas pretensões.

Mais Uma Vez O Silêncio.

Não sei você, mas o Silêncio pra mim, parece carma.
Ele sempre me segue, persegue, aparece, reaparece.
Ele sempre surge e me deixa sem saída, sem fala, sem ar, sem vida, sem expectativas.
Bom se eu nunca tivesse expectativa de nada.
Talvez, quando o silêncio se fizesse presente de novo, e de novo, e de novo, não me surpreendesse mais, não doesse mais, não machucasse, nem sufocasse.
Mas, não.
A expectativa sempre existe, sempre vem, sempre nasce e faz morrer dentro de mim alguma coisa.
O brilho no olhar, um sorriso, um sonho, uma meta, um objetivo.
Um momento, uma lembrança boa que mancha com a lágrima.
O silêncio fala mais do que mil palavras.
Na verdade, ele não fala. Ele grita, berra dentro de mim, escandaliza junto da dor sempre que me deparo a ele.
E por tantas vezes me deparar com ele, mesmo sem querer, sem imaginar, sem poder, sem esperar, resolvi criar isso daqui pra desabafar, colocar pra fora em palavras o que em torno de mim se torna mudo, calado, parado, deletado, afastado.
Terminado!


Renata Galbine!

Prazer. Agora eu tenho um Blog!



Bom...

Sendo essa a minha primeira postagem, creio que seria indicado e educado da minha parte me apresentar.

Me chamo Renata.
Tenho 28 anos.
Sou Virginiana e faço jus ao meu signo. Felizmente ou Infelizmente, eis a questão.
Sou uma Paulistana que deixou a Capital há alguns anos, já morou no Interior de São Paulo e, atualmente, está morando na Região dos Lagos do Rio de Janeiro.

É! Já enfrentei algumas mudanças até aqui. Mas quem não?!

A vida é uma eterna mudança.
Se não de cidade, Estado e País, de tantas outras coisas que não citarei agora; Mais pra frente, quem sabe?!

Há anos existe dentro de mim a vontade de criar um Blog.
Amigos, inclusive, já me falaram pra fazer isso. Mas, por preguiça, fui adiando.
Já tive Fotolog, onde o intuito era mais postar fotos pessoais e, na maioria das vezes, eu usava escritas clichês e superficiais.
A expectativa do Blog é, justamente, contrária. É não focar em imagens, mas focar nas escritas, aquelas tantas que eu escrevo e deixo passar, apagar, arquivar.
É focar nos sentimentos, histórias vividas, momentos marcados, positivamente, ou não.
Talvez, todos nos sejam positivos, sim, já que não saímos de nada sem aprender alguma coisa.

Enfim.

Espero conseguir seguir com isso, não de forma rotineira ou passageira.


Renata Galbine!