sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Pôr-do-Sol


Grandioso e tão Sublime.
De imensurável beleza.
Lá do céu ele se exibe.

De tão grandioso e iluminado, muitas vezes, parece até que podemos toca-lo.

Parece pintura.
E quantas são e já foram feitas em telas e papeis.
Artes, tentando demonstrar e expressar tamanha beleza.
Mas nada se exprime.

De cores fortes.
Tons quentes.
Bem como ele.
Que, quando no céu, além de nos iluminar.
Nos aquece.

E quantas vezes, parar de frente a ele, não sentimos somente a pele esquentar.
Mas também a alma aquecer.

Remédio de Deus.
Pintura Divina.

Arte dos céus.
Presente da vida.

Pôr-do-Sol que se põe todo fim de tarde.
Mostrando que mais um dia se foi com suas oportunidades.

Mas ele é tão sublime.
Que se despede em um lindo pôr-do-sol.
E, logo pela manhã, ao raiar do dia, novamente, está ele a nos iluminar.

Em um fim de tarde, quando priorizamos um tempo para admira-lo.
Ao olhar tamanha beleza, nos encantamos
Suspiramos; Choramos; Refletimos; Pensamos; Repensamos.

Nesse momento, admitimos, dentro de nós mesmos, o que está bom, o que há de ruim.
O que fizemos.
O que deixamos de fazer.
Onde erramos.
Onde acertamos.

E quando um novo dia renasce.
Mesmo tão longe de nós, há milhas e milhas de distância.
Ele é capaz de falar, mesmo sem dizer.
Ele é capaz de nos orientar, se tivermos a sensibilidade de ver.

Ali começa um novo dia.
Ele já está lá.
Clareando pra você.
Para que você possa começar, recomeçar
Caminhar e ver as inúmeras possibilidades e oportunidades diante de você.

Mesmo se, durante a noite, for tempestade.
Nada impede de ele, nas primeiras horas do dia, estar iluminando.
Sorrindo pra nós.

E acho que, por essas e outras, que gostamos tanto de sentar e assistir a um Pôr-do-Sol.
Pois é como se, com ele, pudéssemos falar.
Mostrar nossas mazelas.
As nossas sequelas
Aonde está doendo; Sufocando; Apertando no peito.

Como se ele fosse capaz de aliviar.
Amenizar.
Curar.
E é!

Essa energia sublime e tão singular, sem dúvidas, já foi capaz de aliviar muitos corações aflitos.
Mentes confusas.
Peitos em conflitos.
Alma em atrito e sem desalinho.

Pôr-do-Sol que encerra um dia.
Sempre se despede com sua beleza célebre.
Mas deixando um recado que muito se sucede:

- "Agora é a minha hora de repousar.

Seja como eu.
Pois, de fato, não somos diferentes.
Todos temos a hora de começar.
Levantar, sorrir, mesmo querendo chorar.
Encarar o dia.
Enfrentar o mundo.

Eu tenho a hora de me recolher.
Mas amanhã eu volto a te iluminar!"


Renata Galbine!

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