domingo, 12 de agosto de 2018

Caloroso Amor (Homenagem ao Dia dos Pais)


Olá a todos!!!

Hoje, mesmo não sendo dia de postagem de Texto, pois as postagens costumam ocorrer no Blog e na página do Facebook todas as Segundas e Quintas-Feiras, porém, em decorrência ao Dia dos Pais, teremos não só uma, mas duas postagens em Homenagem a esse dia.
Tanto um texto, quanto o outro, já foram postados anteriormente aqui no Blog e no Facebook, mas reformulei algumas coisas, pois, com eles, participei de um Sarau em Homenagem ao Dia dos Pais e, nesse Sarau, ganhei um Certificado, registrando esse momento especial.
Espero que gostem dos textos.
Feliz Dia dos Pais, com todo o meu carinho, a todos os Pais!

Segue o Segundo Texto de hoje.



Certo dia, eu vivi uma situação na qual muito me emocionou.

Um Sábado de Inverno.

Dia gelado.
Nublado.
Saí para um compromisso marcado.
E o meu pai me levou.

Antes de descer do carro, agradeci e desci.
Ele já estava manobrando, eu segui caminhando, quando ele buzinou.
Olhei para trás e ele gesticulou:

- "Pegou o casaco?!"

E eu balancei a cabeça, dizendo que sim.
Olhei a minha bolsa, mostrando que estava dentro dela.

Ele fez sinal de "joia" e sorriu alegremente.
Sorri de volta e segui.

Entrei rapidamente, pois estava em cima da hora.
Mas depois que cheguei, sentei, respirei.
Comecei a refletir sobre aquele pequeno momento de significado tão amplo e profundo.

A preocupação de um pai.
O amor em gestos.
As mais doces palavras.

Mesmo que o tempo passe.
Que seus filhos cresçam.
E que não esteja mais a total domínio seu, pois isso faz parte da vida: Criar para o mundo.

A preocupação permanece.
Nunca muda.
Nunca deixa de existir.

"Pegou o casaco?!" - ele me perguntou.
Como se pudesse me cobrir.
Cobrir do frio.
Cobrir do mau.
Cobrir das maldades, do sofrimento e qualquer dor.

Como se eu ainda fosse aquela garotinha que ele deixava no portão da escola, tirando sua mão grande e grossa do trabalho diário e entregando aquela pequena mãozinha branca e delicada para o tio da portaria.
Me deixando ali como se eu fosse um cristal!
Eu entrava e seguia.
Ele sorrindo singelamente.
Eu espontaneamente, com a mochila nas costas e o casaco entre os braços.

Ele mal imagina o quanto me emocionou ao me fazer essa pergunta.

Depois que me dei conta da grandeza dela:
Agradeci!
Apenas agradeci.

Por ter um Pai.

Um Pai presente.
Um Pai que cuida.
Um Pai que zela.
Que se preocupa.
Um Pai que luta.
Um Pai que presa os meus cuidados.
E cada um dos meus passos.

Pai...
O seu amor é o meu melhor casaco.

Feliz Dia dos Pais!


Renata Galbine!

Nenhum comentário:

Postar um comentário