sexta-feira, 17 de agosto de 2018
É Você
É teu cheiro.
É teu toque.
É teu jeito.
Teu olhar.
Teu cuidar.
Teu jeito de se preocupar.
Tua fala.
Tua risada.
Tua gargalhada.
É a porta do carro que abre pra eu entrar.
É o golinho de café na cama na hora que eu acordar.
É a comida do jeito pra me agradar.
São as experiências semelhantes.
São as histórias tão marcantes.
É a vontade de viver e seguir a diante.
É fazer de cada situação a mais marcante.
É só pelo toque e pelo cheiro tornar rapidamente um momento excitante.
É o intenso.
É o incomparável.
É o singular.
Nada se iguala.
Se compara.
Se aproxima.
Não se explica a esse jeito de amar!
Teu abraço que protege.
Teu beijo que me rege.
Nossos corpos que se encaixam.
Nosso cheiro que se trocam e se fixam.
Esses laços tão insanos.
Que parecem tão profanos.
Parecendo vir de outras vidas.
Me pergunto se outras oportunidades já foram perdidas.
Me questiono o que a vida têm às escondidas.
É o meu limão.
A minha Pitanga.
E a minha Tangerina.
É a música.
O toque.
O tom.
E eu a sua dançarina.
São os passeios de carro.
São as voltas de moto.
A sensação de liberdade.
A impressão de verdade.
A troca de cumplicidade.
São tantas coisas em comum.
A música.
O cantor.
A cidade.
O calor.
A alegria.
A ansiedade.
A entrega.
A magia.
A simplicidade.
São tantas coisas em comum.
Que por tantas vezes, parecemos um.
É tua presença.
É teu calor.
É teu olhar.
É teu sabor.
É tua voz.
É você embaixo do lençol e eu do cobertor.
É o assunto interminável.
É essa sintonia incomparável.
São os trinta que conquistaram mais vinte e cinco.
São os cinquenta e cinco que voltaram a se sentir, novamente, um homem.
Um menino.
Garoto.
Maroto.
Canhoto.
Sempre fica todo bobo quando vê o meu sorriso no rosto.
Amor de outras vidas.
Vai ver já foram tantas idas e vindas.
Mas a vida te trouxe.
Me trouxe.
Nos trouxe.
Nos leva.
Nos trás.
Nos guia.
E o que não for nessa.
Será na próxima vida.
Não nos dariam tanto sentimento e intensidade pra viver, resgatar e ter em apenas uma.
Quantas já foram.
Essa está sendo.
Quantas outras, talvez, ainda virão.
E somado a essa legião de sentimentos.
Fazer o que?!
É você!
Renata Galbine!
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