quarta-feira, 30 de agosto de 2017
Em Metamorfose
E esse período de transição que me cerca.
Que me sufoca.
Me confunde.
Mas também me acelera.
Me colore.
Me incentiva.
Me refaz.
Me angustia.
Me amedronta.
Mas me influencia a seguir.
Seguir em frente, sem olhar pra trás.
Mesmo sendo consciente que algumas coisas vão ficando pelo caminho e posso não ter mais.
Olhar adiante.
Ser confiante.
Mesmo que eu não consiga enxergar nada concreto diante de mim.
São planos.
Expectativas.
Planejamentos.
E eu vou correndo contra o tempo.
Tentando colocar as coisas no lugar.
Que coisas?
Qual seria esse lugar?
Talvez seja minha própria vida, em um lugar incerto que eu estou correndo o risco em direcionar.
Eu vou lutando contra o relógio.
Tempo que não perdoa, levando momentos, pessoas e nos mostrando que não podemos ficar a toa.
Pelo tempo eu acelero, como se eu fosse capaz de alcança-lo.
Como se fosse possível recuperar todo e qualquer tempo perdido.
O medo me assola.
Mas, ainda assim, não toma conta de mim.
Continuar estagnada me sufoca, por isso, a necessidade de arriscar e não permanecer assim.
Minha vontade de seguir em frente, é evidente.
São tentativas.
Riscos que decidi correr.
O que é a vida sem arriscar?
O que são os dias sem se reinventar?
O que são as fases sem se descobrir?
O que é a vida sem tentar?
Renata Galbine!
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