sexta-feira, 1 de setembro de 2017

De repente 30


De repente 30.
Meio clichê, porém, fiquei me perguntando como daria inicio ao texto de hoje.

Hoje.
01 de Setembro.
Meu aniversário.
Mais um ano.
Mais uma etapa vencida.
Mais uma fase que se inicia.

Esse foi um ano de muitos aprendizados.
Muitas perdas.
E alguns ganhos. Ou, talvez, eu não tenha conseguido enxerga-los o suficiente em meio a tantos tombos.

Nostálgico pensar nos trinta.
Isso porque me lembro dos meus quinze anos como se tivesse sido ontem.
Inclusive, nessa semana, acidentalmente, encontrei a lembrancinha dos meus quinze anos.
Tão linda. Tão doce. Ao pegá-la na mão, pude sentir tudo de novo.
A expectativa pela tão sonhada festa.
A alegria pela idade tão esperada.
Os planos.
Os sonhos.
Tão menina, imatura, sensível, sonhadora.

Quantas coisas se passaram até aqui.
Quantas coisas mudaram.
Quantas pessoas chegaram.
E partiram.
Quantas e quantas coisas que vivi.
E sou muito grata a isso.

Quanto tenho aprendido até aqui.

Não retiro nenhuma queda.
Nenhum dano.
Nenhuma perda.
Nenhum desentendimento.
Nenhuma frustração.
Pois foi, justamente, com a soma de tudo isso que eu tenho construído como eu quero ser:
Melhor a cada dia!

Hoje me sinto mais madura.
Me sinto menos vulnerável e não tão frágil quanto há um tempo atrás.
Aprendi a ter mais paciência. Ainda não o suficiente, mas bem mais do que eu não tinha e precisava ter.
Aprendi a enxergar o mundo do outro. A dor e dificuldades.
Cada um têm suas tristezas e preocupações. Por mais que a gente desconheça, o outro sempre está passando por alguma coisa, assim como nós.
Aprendi a ser mais sincera. Mas dosando, já que entendi que ser transparente, é diferente de machucar.
Aprendi a apontar menos os erros e defeitos dos outros, porque tenho muito dos meus que preciso ajustar.
Aprendi que, normalmente, o outro não vai fazer por nós o que faríamos por ele.
Ou ele vai fazer a seu modo, pois cada um é cada um.
Ou, simplesmente, não vai fazer e não cabe a mim questionar.

Quantas coisas ainda quero alcançar e conquistar.

Agradeço aos meus pais por estarem sempre ao meu lado.
Me amparando, me orientando, me fortalecendo.
Nunca, em momento algum, me deixando desamparada.
São meus maiores exemplo, base, estrutura, verdadeira fortaleza.
E se não fosse por eles, por toda luta, empenho e dedicação eu jamais teria chegado até aqui.
Quanto amor.
E é por eles que eu luto, enfrento, tento e não desisto.
Esse amor que me motiva, me incentiva e faz seguir.

Parabéns pra mim!


Renata Galbine!

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