segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Impotente Diante A Vida.


O sentimento é de impotência.
Impotente por te ver sofrer e não saber o que fazer.

Na verdade, saber. O que é pior ainda.
Saber. Mas não poder.

E, com isso, me sentir covarde.
Covarde por me perguntar se haveria uma chance.
E essa chance eu não poder te oferecer.

Você não merece sofrer.

Eu, sim.
Que não posso te proporcionar um mais digno fim.

Eu mereço sofrer.
Mereço te perder.
Mereço chorar, até soluçar.

A dor tem que ser em mim.
Que poderia ter sido mais.
Poderia ter feito mais.
Poderia ter oferecido mais.
Poderia ter amado mais.

Poderia...

Você não.

Você me amou.
Se doou.
Se dedicou.
Se entregou.

Foi fiel.

Fez quando eu precisava.
Deu até quando eu não merecia.
Estava quando eu te notava ou nem percebia.
Se doou em cada momento em que ao seu lado eu estava.

Me amou.

Incondicionalmente.
Verdadeiramente.

E parece que, por esse amor, você permanece.
Você luta.
Se segura e não quer partir.

Você respira, embora sofra.
Mas não chora.
Não esboça sua dor.

Por que?

O que preciso aprender?
Que a vida foi dada pra ser vivida?
Que a morte jamais será compreendida?
Que temos que lutar até o último suspiro?

Eu insisto:
- Pode ir. Você merece descansar.

Eu imploro:
- Não precisa mais lutar.

Eu suplico para que Deus possa te levar.
Pois você não merece sofrer, nem passar por tudo isso.

Quanto amor.

Que lição!

Não há palavras que justificam erros.
Não há perdão que supere a falta.

Não há palavras que descreva esse amor.

Por favor. Descanse.

Eu Te Amo, sabia?!


Renata Galbine!

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