sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Somos Julgados


Somos julgados a todo momento.
Somos julgados a todo instante, pela maioria das pessoas.

Somos julgados por algo que falamos ou deixamos de falar.
Somos julgados por uma roupa que usamos ou uma marca que não podemos comprar.
Somos julgados pela casa que moramos, carro que andamos, lugares que frequentamos.
Somos julgados por aquilo que temos ou não podemos ter.
Somos julgados por aquilo que conquistamos ou não conseguimos alcançar.
Somos julgados pelas nossas ideias e atitudes.
Somos julgados pela nossa personalidade e virtudes.

Somos julgados por fazer e deixar de fazer.
Somos julgados sempre.
Por tudo.

A todo momento, somos julgados.

Somos julgados pela sociedade.
Dentro de casa e fora dela.
Por amigos e também familiares.
Não só desconhecidos, mas pessoas sangue do mesmo sangue.

E julgar é fácil.
Claro que é!

É fácil apontar o dedo.
Apontar algo que você acha.
Apontar algo que você enxerga.
Dizer algo que você acredita e que, pra você, serve como única verdade, mas, de fato, não se dá o trabalho de conhecer a realidade.

Nós nunca seremos capazes de conhecer a verdade do outro, a dor do outro, o mundo do outro.
Mesmo que ele nos diga e nos mostre, nunca seremos capazes de conhecer, realmente, o que se passa.
Logo, sem conhecer não devíamos nunca, em momento algum, julgar.

O que o outro fala ou deixa de falar.
Como age.
Atitudes que toma.
A forma que decidiu viver.
As escolhas que optou fazer.

Quem somos nós pra dizer?
Quem somos nós pra julgar?
Quem somos nós pra falar?

Seres perfeitos?
Sem defeitos?
Sem necessidade de olhar para o nosso umbigo?

O mundo seria mais leve, mais brando e humano se cada um se colocasse verdadeiramente no lugar do outro.
Sem pensamentos tão pejorativos.
Sem apontamentos tão desnecessários e irrelevantes.

Julgar, é fácil.
Parou pra analisar o que você faz, quem você é, o que você fez ou deixou de fazer?
Renata Galbine!

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