segunda-feira, 9 de outubro de 2017

O Ato De Se Desculpar


Talvez eu já tenha até escrito sobre isso.
Não me lembro.
Mas hoje me deu vontade de falar sobre esse assunto.
E vou!

Às vezes, posso me tornar repetitiva em minhas escritas.
Mas, se você parar para pensar, a vida é uma eterna repetição.
De aprendizados, ensinamentos.
Satisfações e frustrações.

São coisas que lidamos, passamos, vivemos, enfrentamos.
Não tem como expor, demonstrar, escrever e falar somente uma vez.

O que quero falar hoje, é sobre a dificuldade que as pessoas possuem dentro de si de se desculparem.

DESCULPAR!

Parece tão simples.
E deveria ser.
Mas não é.
Infelizmente, não.

Errar, é bem fácil.
Mas reconhecer.
Ah...
Às vezes, é melhor esquecer.
Pois passaremos uma vida a espera de algo que não vai acontecer.

Se desculpar, é algo tão engrandecedor.
Libertador.
Até mesmo curador.
Pra nós mesmos.

Tenho aprendido isso com o tempo, com os tombos e tropeços.

Se desculpar não apaga, nem desfaz um erro.
Mas se desculpar te faz mais maduro.
Mais humilde.
Mais sensato.

De que vale ter a culpa e levar sem ter desculpa?

Não estou dizendo que sou daquelas que erra e, automaticamente, me desculpo.
Que tenho facilidade em me desculpar.
Não!

Mas tenho notado o quanto é melhor, não só reconhecer, mas, também, oferecer minhas sinceras desculpas.
Isso nos causa um alívio tão profundo que alimentar o orgulho não vale a pena.
Não compensa carregar esse peso.
Pois o alívio que sentimos não tem preço.

Mas existem pessoas que preferem.
Preferem não reconhecer.
Não conseguem ser humildes o suficiente.
E seguem.

Sei, de fato, que isso faz mal para aquele que espera o pedido de desculpas.
Mas sei também que, pior ainda faz para aquele que sabe que precisa se desculpar.
E não conseguem.
Ou, simplesmente, não querem.

Pra que?
Por que?

Vale a pena não dizer?
Vale a pena perder esse tempo?

Será que dói tanto?
Será que é tão difícil assim?

Chegar e dizer pra mim:

- Desculpa!



Renata Galbine!

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