segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Carinho a quem merece receber



Como é bom dar carinho pra quem merece receber...

Quem é que não tem carinho dentro de si para oferecer para o outro?

Quantas vezes nos doamos para quem não merece.
Expressamos para quem não reconhece.

Quantas vezes oferecemos um pouco de nós para quem não sabe receber.
Notar e perceber.

Às vezes, oferecemos sem esperar nada em troca.
Ás vezes, ao contrário disso, oferecemos e esperamos, sim.

Quando não recebemos o mesmo, dá uma dorzinha no peito.
Quando nos é recíproco, dá uma alegria e satisfação.

Mas, de fato, poder expressar um carinho.
Colocar pra fora esse sentimento em gestos e atitudes.
Até mesmo em palavras.

De forma espontânea.
Nada forçado, estudado, planejado.

Simplesmente, sentir e poder oferecer.
Até mesmo retribuir o que temos o privilégio de ter.

Às vezes, nós até desconhecemos o tanto de carinho que existe dentro de nós.
Porque por desilusões, medos, amarras e receios nos anulamos.
Congelamos ele lá bem no fundo do peito.

Mas quando nos deparamos com alguém que, verdadeiramente, faz por merecer.
E do nosso carinho merece, de fato, ter...

Que bom.
Que delícia.
Que gratificante.

Poder dar.
Oferecer.
E doar um pouco ou um grande tanto de nós.

Carinho dado merecidamente, é um afago para nossa mente.
E também ao coração.

Pois ajudar o outro.
Cuidar do outro.
Acarinhar o outro.
Amar o outro.
Jamais, de forma alguma, nos proporcionaria um sentimento se não positivo e de gratidão.

Pois quando fazemos o bem, nos sentimos bem.
Quando ensinamos, aprendemos.
Quando oferecemos o melhor, recebemos, de certa forma, o mesmo pra nós.

Se tem carinho aí dentro.
E, mais.
Se tem quem mereça recebê-lo.
E, sim, sempre tem alguém que mereça.

Dê!
Doe.
Ofereça.

Entregue.
E não se esqueça:

O carinho que vai, vai como o sol claro de uma tarde de verão.
O carinho que vai, vai como a beleza de uma borboleta em seu jardim.
O carinho que vai, vai leve como a brisa do mar quando você sente no rosto ao se sentar na areia.

O carinho que vai, vai como a pureza de uma criança.
O carinho que vai, vai como uma música que você gosta muito de escutar.
O carinho que vai, vai como um presente inesperado que você adoraria ter, mas não imaginaria receber.

O carinho que vai, pode não voltar pra você.
Mas, raramente, será apagado e esquecido por aquele que o recebe.

O carinho que vai, não é visto.
Ele é mais do que isso:

É sentido!


Renata Galbine!

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