segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Há 2 Anos...


18 de Dezembro.
28 anos.
Primeiro relacionamento.

Príncipe encantado?!

É o que parecia.
É o que ela sentia.

Relacionamento de filme?!

É o que todos achavam.
Aos olhos de todos à volta, eles eram encantadores.
Eram só amores.

Era lindo.
Era belo.
Era perfeito.
Encantador.
Colorido.

Até que, repentinamente, tudo ficou sem cor.

Ah, menina...

Se você soubesse tudo o que hoje sabe.
Se você carregasse no peito tudo o que hoje tem.
Talvez, não tivesse sido como foi.
Talvez, não tivesse sofrido TANTO.
Se machucado e se decepcionado TANTO.

Doeu, né?!
Como nunca havia doído.

Machucou o seu coração e você se sentiu como se tivesse morrido.
Como se nunca mais fosse passar.
Como se nunca mais você fosse se curar.

Daquela ferida.
Daquela dor.
Daquela mágoa.
Daquele amor.

Você se perguntava o por que.
Não conseguia acreditar e entender.

Mas hoje tudo faz sentido pra você.

Hoje você sabe:

Foi como tinha que ser.
E eu sei.
Eu sei que não se arrepende nem por um segundo de tudo o que viveu.
Mesmo com a sua falta de maturidade.
A falta de realidade, de clareza nos olhos, clareza na mente e no coração.
Pois, foi através dessa história e grande decepção, que você pôde crescer.
Que você pôde amadurecer, como jamais poderia imaginar.

Hoje é outra mulher.
De fato, hoje, sim.
Você É uma MULHER!

Não mais menina.... como era!
Hoje é uma mulher que sabe o que quer.
Sabe o que não tem.
Sabe o que pode ter.
Sabe o que não deve acontecer.
E sabe o que pode, realmente, viver.

Sem a vulnerabilidade, fragilidade e sensibilidade que tinha.

Continua sensível.
E MUITO.

Quanta sensibilidade tem aí dentro.
Quanta intensidade transborda em seu peito.

Mas é um sensível que te permiti sentir, mas também ENXERGAR.

Aquela menina do dia 18 de Dezembro que ele, repentinamente, e sem motivo aparente, te pediu "um tempo".
E sumiu.
Simplesmente, sumiu...

Aniversário de namoro.
Natal.
Ano Novo.
E, por fim...
Ele seguiu.

Seu mundo caiu, ruiu.
Como chorou.
Como sofreu.
Emagreceu.
E o esperou.

Até tentou um contato nesse meio tempo.
- "Vamos nos ver novamente? Conversar pessoalmente?" - e ele negou.
Mas sei que não se arrepende por ter tentado.
Ter mandado essa mensagem, você zerou todas as tentativas que haviam dentro de ti.
Mesmo não entendendo NADA.
E isso, na verdade, era o que mais te angustiava.

O Silêncio te matava.

E você o esperou.
Até que cansou.
O excluiu das Redes Sociais.
Pois ver a vida dele, te matava, te angustiava e te maltratava ainda mais.

Não deixou de sofrer por conta disso.
Sofreu por exatos TRÊS meses.
Mas, logicamente que, nesse meio tempo, deixou de ESPERÁ-LO.

E lá foi você...

Criou uma página no Facebook.
Escreveu textos e mais textos.
E chorava.
Mas, com isso, desabafava.

Hoje você têm seguidores fiéis.
Leitores que amam o seu trabalho.
Se identificam com suas palavras.
Se emocionam com suas poesias e, dessa forma, acaba os ajudando com os seus textos.

Sei o quanto te alegra e te motiva poder usar dessa ferramenta pra expressar o que sente e pensa.
Dessa forma, tocando, inspirando e chegando a tantos outros corações.

Quanto a ele?
Sei que é grata!

É grata por tanto aprendizado, amadurecimento, crescimento.
Por ter sofrido, chorado.
Mas, através disso, aprendido tantas coisas que tempo nenhum será capaz de apagar e tirar de você.

E passou.
A ferida cicatrizou, curou.
Como se nunca tivesse doído.
Como se nunca tivesse existido.

O que restaram, foram lições.

Hoje a cada história começada, é encarada de outra forma.
Sei que você continua sendo você.
Intensa, entregue, alegre.

Porém, realista, observando cada ponto de vista.
Mas priorizando aquilo que você acredita.
E, principalmente, precisa.
Não pra te completar.
Mas para somar.

E fora todo esse aprendizado, ficou também um grande ensinamento guardado:

Tempo não se dá.
Porque quando damos a alguém, perdemos o nosso próprio tempo.


Renata Galbine!

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