segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

ADEUS, 2018!!!!

 
Que ano foi esse????

Um ano que, pra mim, valeu por dez.
Cem.
Mil anos.

Fui do céu.
Ao inferno também.
E de lá, parece que ainda não consegui voltar.

Isso porque já têm alguns dias.
Meses.
Mais da metade desse ano interminável.
Inexplicável.
E incalculável de perdas, lágrimas e decepções.

E o engraçado é que me lembro de Janeiro; Fevereiro; Março; Abril, como se tivesse sido ontem.

Cresci muito, sem dúvidas.
Aprendi demais.
Acredito, e espero, ter amadurecido também.

Mas sofri tanto.
"Que nem gente grande." - como dizem.

Castigo?
Aprendi que não existe.
Mas, às vezes, me pareceu que sim.

Provas?
Quantas!

Desse curso não quero voltar.
Espero que essa faculdade possa me proporcionar melhores notícias.

Melhores momentos.
Melhores lições.
Melhores pessoas.
Melhores pensamentos e sentimentos.

Sem, ou sem tantas, desilusões.

Os tombos foram muitos.
Desses pra deixar cicatrizes por toda uma vida.

Se chorar servir pra regar.
Muita flor vou colher nesse ano que está pra chegar.

Se depois da escuridão, clarear.
Vou precisar de óculos de sol até durante a noite pra aguentar.

Na minha retrospectiva mental, foram tantas coisas que aconteceram que, realmente, é difícil acreditar que se passaram em 1 ano.

Fui caminhando.
Dançando conforme a música.

E de uma música doce.
Leve.
Alegre.
Pura.
Suave.
Diferente.
Única.

Se tornou dura.
Fria.
Doída.
Desafiadora.
Torturante.

São histórias vividas.
São perdas que não voltam.
São notícias que não se esquecem.
São lágrimas que marcam.
São dores que não se apagam.

São ensinamentos eternos.
São aprendizados complexos.

Foram sorrisos dados.
Marcados.
Eternizados.

Foram poucos meses bem vividos.
Embora proibidos.
Mas, ainda assim, bem aproveitados.

Vieram dias difíceis.
Conflituosos.
Esquisitos.
Dolorosos.

Decepção com muitos.
Mas, também, amparo de tantos.

Apesar das ajudas recebidas.
Dos aprendizados tidos.

Hoje sei exatamente o que não devo fazer.
O que não devo aceitar.
O que não posso querer.

Passei, até, a desacreditar no ser humano.
Diante de tanta frieza.
Tanta firmeza em palavras em vão.

O que é de verdade?
Existe a verdade?
Ou seria tudo uma grande ilusão?

Quero virar a página.
A rua.
O caminhar.
O olhar.
As costas.
O coração.
As lágrimas.
A decepção.
Com você, 2018!

E, sinceramente...
Que 2019 seja diferente.

Seja de mais alegria.
Harmonia.
Conquistas.
Prosperidade.
Verdades.
Bondades.
Reciprocidade.
Caridade.
Saúde.
Cura.
Sorrisos.

Amor.
Amor de verdade!

2019, não seja igual a 2018 nem por um triz.
Novo Ano, que seja FELIZ!!!
 
 
Renata Galbine!

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