sábado, 22 de setembro de 2018

Perdas Constantes


A Vida dá.
E a Vida toma.

Essa é a lei da Vida.
Mas parece que nunca estaremos com a mente convencida.

Em menos de uma semana, foram duas perdas.
E por mais que a gente lide com elas no decorrer do tempo,
é sempre difícil encarar esse momento.

Fico me perguntando o que a vida quer me mostrar.
O que ela quer me ensinar.

Parece castigo.

Fico me perguntando o tanto que ela ainda vai me torturar.

Parece que não nasci para sorrir.
Mas, sim, pra chorar.

Tudo o que ela me dá.
Ela não tira.
Ela me arranca.

Eu sinto o gosto da felicidade.
Da intensidade.
Da alegria.
Do amor.

E, muitas vezes, ela arranca de mim.
Causando a dor.
O vazio.
E uma tristeza sem fim.

A alegria pousa na minha mão como uma borboleta.
Que, rapidamente, ela voa, com toda sua beleza.
E eu sinto uma enorme tormenta.

Me pergunto o por que tantas perdas frequentes.
Me pergunto como lidar com o que se torna ausente.

Me pergunto tantas coisas.
Mas não tenho resposta pra nada.

Vida, até onde pretende chegar?

Eu já não aguento mais perder.
Já não tenho mais forças pra sorrir.
Engolir o choro.
Seguir.
E conseguir superar.

Você não se cansa de me tirar?


Renata Galbine!

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