quarta-feira, 7 de março de 2018
Julgamentos não nos acrescentam
E a gente se culpa.
Se reprime.
Se oprime.
Por medo.
Receio.
Pelo que possam pensar.
Falar.
A forma em que possam julgar.
Dessa forma, muitas vezes, deixamos até de tentar.
Nos privamos de viver.
Podendo passar uma vida sem saber.
Como seria.
Se seria.
O que faria se tivesse feito.
Optado.
Seguido.
O que resultaria.
Medo.
Receio.
Muitas vezes nos servem como limite, proteção.
Mas, muitas outras, são meros bloqueios.
Tantas vezes desnecessários.
Às vezes, pensamos demais se devemos.
Às vezes, calculamos demais e acabamos não fazendo.
Às vezes, nos preocupamos demais com o mundo lá fora.
E aquilo que carregamos dentro de nós, acabamos nos esquecendo.
Se você fizer:
O mundo vai te julgar!
Se você não fizer:
O mundo vai te julgar!
Sempre haverá alguém para desaprovar e apontar.
Por conta disso você vai deixar de tentar?
Por conta de pessoas que desconhecem o que se passa dentro de você, vai permitir se anular?
Quem é o outro para julgar?
Que direito alguém tem para te fazer desistir e não tentar?
Será que alguém sabe mais do que você mesmo o que se passa em sua mente?
Será que alguém sabe o suficiente o que você sente em seu coração?
Será que alguém sabe o que você enfrenta árdua e diariamente?
Ninguém aqui, sabe.
Logo, vem a dificuldade de compreender.
E a infeliz facilidade em julgar.
O que mais vale?
A hipocrisia de uma sociedade preconceituosa e duvidosa?
Ou o sentimento de uma verdadeira história?
O que mais vale?
Passar uma vida reclamando, se lastimando, se culpando?
Ou ter a oportunidade de ter, desfrutar e viver sem temer?
O medo não pode ser maior do que o querer.
O receio não pode ser mais forte a ponto de te impedir de ter.
O julgamento não pode tomar frente do que você carrega dentro de você.
O medo não é maior do que a sua vontade.
Ninguém tem o direito de julgar a sua verdade.
Não permita que toque em sua vida quem não é capaz de tocar sua alma.
E te enxergar por dentro!
Renata Galbine!
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