segunda-feira, 19 de março de 2018

A estrutura das relações humanas


E a gente tem que viver sim...

Tudo o que nos é dado.
Oferecido.
Ofertado.

Porque num piscar de olhos tudo pode ser mudado.

Deixa de ser.
Nunca mais pode vir a acontecer.
Ou não é mais como era antes.

Simplesmente, pode mudar todo o sentido.

O significado.
A cor.
O brilho.

A graça.
A razão.
O motivo.

Vivemos situações e histórias que podem nos surpreender positivamente.
Mas repentinamente...
Elas também podem nos surpreender negativamente.

Acontecendo coisas que não esperamos.
Tão pouco imaginamos encarar.
Nos deparar.
Ter que lidar.

E, seja o que for.
Vamos ter que levantar a cabeça.
Tirar forças de onde pensamos não existir.
E fazer aquele sentimento ruim diluir.

Situações que nos desestabilizam.
Nos fragilizam.
Nos aborrecem.
Nos machucam.
E até nos traumatizam.

Porém, apesar de tudo isso.
E, justamente, por isso.
Muito nos ensinam.

Viver situações, é ter a consciência desse risco.
É entrar preparado para tudo.

Para o bom.
Para o doce.
Para o leve.
Para o longo.
Mas também para o breve.

A relação humana.
Seja ela qual e como for, é feita disso...

Riscos.
Caminhos.
Escolhas.
Surpresas.
Alegrias.
Decepções.
Quedas.
Superações.

Algumas...
Se quebram.
Se distanciam.
Se findam.
Para nunca mais voltar.
Para não mais existir.

Outras...
Se refazem.
Crescem.
Se fortalecem.
Amadurecem.
Aprendem.
Se reerguem.

Tudo depende também da importância.
Tolerância.
Significado.

Tudo depende da forma que foi criada.
Construída.
Constituída.

Castelos de areia não sobrevivem a tempestades.

E a tempestade sempre vai existir.
Vez ou outra, ela pode vir.

Para superar, tudo vai depender da estrutura do que foi atingido.
Do alicerce para aquilo que tiver sofrido.

Pois o que é sólido não é facilmente destruído!


Renata Galbine!

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