Não é a distância, nem a falta.
Não são os quilômetros, nem horas a fio que passam diariamente.
Não são os mil pensamentos que tomam minha mente.
Não é a sede de te encontrar.
Nem mesmo a necessidade de te conhecer cada vez mais.
Saber sua verdade, entender sua mentalidade.
Não é por não receber seu bom dia.
E não estar ao seu lado no final da noite.
Não é por não poder dormir e acordar com você.
Nem mesmo por não poder, ainda, te ver.
Te sentir.
Te olhar.
Te descobrir.
Me entregar.
É o silêncio.
É o tempo.
A falta.
A espera.
A dúvida.
O medo.
Receio.
É, de fato, não saber o que esperar.
Imaginar.
É duvidar.
Nem sempre acreditar.
É o silencio que toma conta e me faz pensar.
Pensar de tudo.
Pensar em tudo.
Inclusive que nada vai vingar.
Acontecer.
Concretizar.
Te olhar.
Te tocar.
O silêncio amedronta.
A alma insegura, pede:
- "Me chama."
Só pra dizer:
"Estou aqui. Não esqueci de você. Quando vai vir?"
O silêncio inibe, esfria, perturba.
O silêncio faz questionar, duvidar, não conseguir acreditar.
Que me esperou, como disse, 33 anos e eu 29 pra me entregar.
Pra você!
Renata Galbine!
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